Qantas: movimento vai permitir que uma companhia aérea internacional assuma uma fatia de até 49% (GettyImages)
Da Redação
Publicado em 1 de setembro de 2014 às 15h04.
Frankfurt - A <strong><a href="https://exame.com.br/topicos/emirates-airlines">Emirates</a></strong> não está interessada em investir nas operações internacionais da Qantas, disse o diretor comercial da companhia aérea baseada em <strong><a href="https://exame.com.br/topicos/dubai">Dubai</a></strong> nesta segunda-feira. Em seu maior passo da reestruturação desde que a Qantas foi privatizada há duas décadas, a empresa está separando sua unidade internacional de seu negócio doméstico. </p>
O movimento vai permitir que uma companhia aérea internacional assuma uma fatia de até 49 por cento - uma importante mudança em relação ao limite anterior de 35 por cento - e analistas sugeriram que a Emirates, sua parceira de aliança, poderia se interessar. Mas o diretor comercial da Emirates, Thierry Antinori, disse que não se adequa à estratégia da companhia aérea. "Nós compramos aviões e investimos em produtos, nós não compramos ações", disse ele à Reuters em entrevista durante um evento em Frankfurt.
Dentro da parceria com a Qantas, por meio da qual as companhias dividem algum receita, a Qantas mudou a base de suas operações europeias de Cingapura para Dubai e a Emirates está deixando a Qantas dividir seu novo terminal, que era para uso exclusivo de seu Airbus A380. A Emirates, no entanto, se esquivou de tradicionais parcerias com companhias aéreas por meio das alianças One World, Star Alliance e Sky Team, dizendo que prefere seguir sozinha.
A rápida expansão de companhias aéreas do Golfo, como a Emirates, Qatar e Etihad, tem suscitado um problema particular para o legado europeu das companhias aéreas. A Lufthansa e a Air France estão planejando expandir suas unidades de baixo custo para responder à concorrência de companhias aéreas do Golfo e rivais de baixo orçamento.