Negócios

Embraer vai mudar produção do Phenom para EUA, diz sindicato

A partir de 2016, o jato executivo Phenom terá sua produção transferida para a fábrica da Embraer nos EUA, segundo Sindicato dos Metalúrgicos


	Jato Phenom, da Embraer: mudança da produção parte de estratégia de mercado da empresa e de projeto de ampliação de espaço físico, diz sindicato
 (Divulgação)

Jato Phenom, da Embraer: mudança da produção parte de estratégia de mercado da empresa e de projeto de ampliação de espaço físico, diz sindicato (Divulgação)

DR

Da Redação

Publicado em 11 de maio de 2015 às 19h11.

São Paulo - A Embraer vai transferir a produção do jato executivo Phenom do Brasil para sua fábrica nos Estados Unidos a partir de 2016, informou nesta segunda-feira o Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos, citando reunião com a empresa realizada na sexta-feira.

Segundo comunicado da entidade, a mudança da produção parte de estratégia de mercado da empresa e de projeto de ampliação de espaço físico de fábrica da Embraer em São José dos Campos, no interior de São Paulo.

Representantes da Embraer não puderam comentar o assunto de imediato.

O sindicato informou que o setor que produz o modelo movimenta atualmente cerca de 1.500 trabalhadores, direta e indiretamente. Em 2014, a Embraer entregou 116 aviões executivos, dos quais 92 de modelos de pequeno porte que incluem a família Phenom, de um total de 208 aviões enviados a clientes durante todo o ano.

A entidade afirmou que vai iniciar uma campanha contra a "desnacionalização" dos aviões Phenom que afeta o nível de emprego no setor aeronáutico.

*Texto atualizado às 19h11

Acompanhe tudo sobre:EmpresasEmpresas abertasSetor de transporteempresas-de-tecnologiaPaíses ricosEstados Unidos (EUA)VeículosEmbraerTransportesAviões

Mais de Negócios

Cabeleireira projeta faturar R$ 1,2 milhão com cosméticos veganos

Como consultor da Salesforce se adaptou à IA para garantir emprego

Criadores de conteúdo já faturaram US$ 400 mi nesta plataforma — e executivo diz que é só o começo

Eles transformaram uma loja de máquina de escrever num negócio de R$ 800 milhões comprando empresas