No mercado chinês, a Embraer contabilizou 28 pedidos firmes e cinco opções para seus jatos executivos (Divulgação)
Da Redação
Publicado em 13 de novembro de 2012 às 10h27.
São Paulo - A Embraer prevê uma demanda total de 650 aeronaves executivas na China até o ano de 2022, avaliada em US$ 24 bilhões, o que representa 9% do valor das entregas mundiais.
A estimativa foi apresentada nesta terça-feira pela companhia brasileira durante a 9ª Exposição Internacional de Aviação & Aeroespacial da China (Airshow China 2012), em Zhuhai, na Província de Guangdong. "A Embraer está muito atenta ao mercado chinês, o qual deverá gerar grandes oportunidades para todos os fabricantes deste setor", afirma, em nota, Ernest Edwards, presidente da Embraer Aviação Executiva.
O estudo da Embraer mostra que o ambiente geral na China está promovendo o desenvolvimento de sua aviação executiva. "A cultura de aviação executiva do país está ganhando maturidade. Os jatos executivos são cada vez mais reconhecidos como ferramentas de produtividade para as elites empresariais", diz a Embraer, no comunicado.
"Hoje, o país tem uma frota de 267 aeronaves, 77% das quais são de grande porte, entre as categorias super mid-size e ultra-large. Para comparação, em 2007, a China tinha apenas 78 jatos executivos", acrescenta.
No mercado chinês, a Embraer contabilizou 28 pedidos firmes e cinco opções para seus jatos executivos.
Em junho de 2012, a fabricante brasileira de aviões assinou um acordo com a Aviation Industry Corporation of China (Avic) para a montagem final dos jatos Legacy 600/650 na China, utilizando os recursos de sua joint venture, a Harbin Embraer Aircraft Industry Co., Ltd.