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Embraer está otimista com novas vendas de jatos em 2014

Embraer anunciou que recebeu uma encomenda firme da American Airlines por 60 aviões E175, um negócio estimado em 2,5 bilhões de dólares a preços de tabela


	Paulo Cesar de Souza e Silva: "Temos este trabalho de entregar os aviões (vendidos neste ano), preenchemos bastante a linha de produção para os próximos anos"
 (Divulgação)

Paulo Cesar de Souza e Silva: "Temos este trabalho de entregar os aviões (vendidos neste ano), preenchemos bastante a linha de produção para os próximos anos" (Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 12 de dezembro de 2013 às 13h32.

São Paulo - A Embraer prevê "um bom ano" de novas vendas de jatos comerciais em 2014, após o forte desempenho obtido em 2013, disse à Reuters nesta quinta-feira o presidente da Embraer Aviação Comercial, Paulo Cesar de Souza e Silva.

"Temos este trabalho de entregar os aviões (vendidos neste ano), preenchemos bastante a linha de produção para os próximos anos. Mas estamos vendo novas oportunidades em várias regiões do mundo, são oportunidades em vários lugares e podemos prever também um bom ano de 2014", disse o executivo quando perguntado sobre as expectativas para o ano que vem.

Mais cedo nesta quinta, a Embraer anunciou que recebeu uma encomenda firme da American Airlines por 60 aviões E175, um negócio estimado em 2,5 bilhões de dólares a preços de tabela. O pedido também envolve opções de compra para outras 90 aeronaves do mesmo modelo, podendo elevar o valor total do acordo a mais de 6 bilhões de dólares.

O negócio com a American Airlines fecha um ciclo de grandes pedidos por companhias aéreas norte-americanas que começou no fim do ano passado, para substituição de suas frotas de aeronaves de 50 assentos por aviões de cerca de 70 passageiros.

A Embraer disputou esses contratos com a rival canadense Bombardier e se saiu melhor em quase todas as concorrências. A fabricante brasileira fechou grandes vendas em 2013, além da mais recente para a American Airlines, para Republic Airways, United Airlines e SkyWest.

Todos os acordos incluem opções de compra de aeronaves e Silva, da Embraer, estima que elas serão exercidas no futuro.

"Na minha visão vai acontecer (o exercício das opções de compra). O mercado norte-americano mudou muito nos últimos anos, as empresas aéreas se fundiram e ficaram muito mais sólidas", disse o executivo.

"Elas estão ganhando dinheiro e gerando resultado, então a capacidade de investimento das companhias do setor nos Estados Unidos hoje é muito grande. E existe uma necessidade de renovação de frotas", acrescentou.

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