Embraer: empresa acredita que braço de Defesa e Segurança não deve ser muito afetado pela crise (Eric Piermont/AFP)
Luísa Melo
Publicado em 19 de maio de 2015 às 16h21.
São Paulo - A Embraer Defesa e Segurança pretende driblar a crise e crescer em 2015 com o aumento das exportações.
Atualmente, cerca de 90% da receita total da Embraer vêm de fora do país, mas no segmento de aeronaves para forças armadas essa fatia é bem menor, de 50%.
A empresa porém, não fala em números. "Não há meta, é um objetivo de aumentar as exportações fazendo a empresa crescer por esse lado", disse o presidente da Embraer Defesa e Segurança, Jackson Schneider.
O executivo falou a EXAME.com durante o evento Encontros EXAME, realizado nesta terça-feira em São Paulo.
Segundo ele, esse braço da empresa não deve ser afetado profundamente pela crise e, portanto, não sofrerá fortes ajustes.
"Nossos projetos são estratégicos e têm uma preservação natural devido à sua importância", afirmou Schneider.
"Mas em relação àquilo em que podemos ser afetados eventualmente, que são os projetos de modernização que temos com a Força Aérea Brasileira, já estamos em conversação", completou.
Para este ano, a empresa espera uma receita líquida de 6,1 a 6,6 bilhões de dólares, segundo que de 1,1 a 1,25 bilhão de dólares deve vir da área de Defesa e Segurança.
A Embraer Defesa e Segurança é uma das maiores companhias do mundo no setor e tem como principal cliente o governo brasileiro.