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Embraer confirma corte de quase 8% da força de trabalho

A fabricante de aviões aceitou a demissão de 1.463 empregados, que passam a valer na próxima semana, de 1.470 que se voluntariaram para o programa


	Embraer: por volta de 15:45, as ações da Embraer recuavam 3,43%, liderando as quedas do Ibovespa
 (Balint Porneczi/Bloomberg)

Embraer: por volta de 15:45, as ações da Embraer recuavam 3,43%, liderando as quedas do Ibovespa (Balint Porneczi/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 26 de setembro de 2016 às 16h43.

São Paulo - A Embraer confirmou nesta segunda-feira que cortará aproximadamente 8 por cento da sua força de trabalho por meio de um programa de demissão voluntária, cortando custos em meio a vendas fracas na divisão de jatos empresariais e redução dos contratos da área de defesa.

A fabricante de aviões aceitou a demissão de 1.463 empregados, que passam a valer na próxima semana, de 1.470 que se voluntariaram para o programa, de acordo com um comunicado da empresa.

Líderes do sindicato afirmaram na semana passada que quase metade dos funcionários que estavam deixando a companhia eram da linha de montagem da Embraer em São José dos Campos (SP).

Por volta de 15:45, as ações da Embraer recuavam 3,43 por cento, liderando as quedas do Ibovespa.

O colunista Lauro Jardim do jornal o Globo publicou no fim de semana que a Embraer preparava a venda de sua área de defesa, o que a empresa negou "veementemente" em nota nesta segunda-feira. Em nota a clientes, BTG Pactual e Bradesco BBI avaliaram como improvável a venda da área de defesa.

De acordo com a fabricante de aviões, "a unidade de Defesa & Segurança é lucrativa e a Embraer continua expandindo sua atuação no segmento tanto no Brasil quanto no exterior".

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