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Em segundo aporte internacional, Oxygea, da Braskem, investe R$ 10,5 milhões em startup americana

O fundo brasileiro entrou na rodada série B da AssetWatch, que captou US$ 40 milhões

Vitor Moreira, da Oxygea: existe um interesse crescente em estabelecer uma colaboração com o time técnico de nossa empresa-mãe nos Estados Unidos (Daniela-Toviansky/Divulgação)

Vitor Moreira, da Oxygea: existe um interesse crescente em estabelecer uma colaboração com o time técnico de nossa empresa-mãe nos Estados Unidos (Daniela-Toviansky/Divulgação)

Marcos Bonfim
Marcos Bonfim

Repórter de Negócios

Publicado em 7 de agosto de 2024 às 06h58.

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A Oxygea tem uma nova startup no portfólio de investidas. Em seu segundo aporte internacional, o fundo investiu na americana AssetWatch, startup que usa Inteligência Artificial para oferecer serviços de manutenção preditiva. Em abril, o Corporate Venture Capital (CVC) da Braskem tinha anunciado a também americana Circular como o primeiro aporte internacional.

No novo movimento, o CVC investiu US$ 1,9 milhão - o equivalente a R$ 10,5 milhões - e entrou na rodada série B da AssetWatch, que captou um total de US$ 40 milhões. A liderança ficou com a Wellington Management, casa de investimentos americana com  mais de US$ 1,2 trilhão em gestão de ativos. 

A rodada foi acompanhada também por G2 Venture Partners, Triangle Peak Partners, Standard Investments, Osage University Partners e JobsOhio Growth Capital Fund, gestoras que participaram da série A.

O modelo da AssetWatch

Os valores serão utilizados para  acelerar a expansão da startup tanto em desenvolvimento de tecnologias quanto em eficácia no atendimento.

A AssetWatch, criada em Westerville, Ohio, está no mercado desde 2014 e usa sensores sem fio, hubs de comunicação e softwares para acompanhar máquinas como motores, caixas de engrenagens, bombas, ventiladores e compressores. 

“Os clientes da AssetWatch incluem empresas renomadas em seus respectivos setores, como Sherwin Williams, West Rock, Sonoco, Scotts Miracle Gro e Worthinton Industries. Estas corporações utilizam as soluções para otimizar suas operações de manutenção preditiva”, afirma Vitor Moreira, gerente-geral da Oxygea. 

A atuação da startup está restrita ao mercado americano e não há nenhum acordo para a entrada no Brasil ou na América Latina, de acordo com a Oxygea.

O fit com a tese da Oxygea

"No entanto, existe um interesse crescente em estabelecer uma colaboração com o time técnico de nossa empresa-mãe nos Estados Unidos, o que pode facilitar futuras expansões no mercado latino-americano”, diz Moreira.

Com o aporte, a Oxygea reforça o pilar de transformação digital. Em operação desde 2022, o veículo de investimento conta com um cheque de US$ 150 milhões para investir ainda em startups com recursos relacionados à neutralidade de carbono, economia circular, energia renovável, novos materiais e smart factory.

A ponte entre a AssetWatch e a Oxygea foi feita pela Touchdown Ventures, parceira do fundo na busca por negócios globais para investimento. Pela estimativa do veículo, a maior parte dos US$ 100 milhões, valor dedicado ao braço de CVC, será aportada em startups estrangeiras.

Até aqui, a Oxygea desembolsou cerca de US$ 10 milhões de todo o capital que tem à disposição. Além das duas americanas, os recursos foram investidos na LogShare (logística), Growpack (biomateriais para plásticos) e Embeddo (controle de processos), dentro do Oxygea Labs, o laboratório de aceleração do CVC, e nas incubadas Zaya, Balq e Pacey, selecionadas do CVB (Corporate Venture Building). 

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