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Em nova ação da Lava Jato PF faz buscas com base na delação de Palocci

A investigação sobre a venda de ativos da Petrobras na África ao BTG inclui buscas em endereços ligados ao banco à ex-presidente da Petrobras Graça Foster

Palocci: a operação da PF investiga a venda pela Petrobras ao BTG de ativos na África (Renato Araújo/Agência Brasil)

Palocci: a operação da PF investiga a venda pela Petrobras ao BTG de ativos na África (Renato Araújo/Agência Brasil)

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Reuters

Publicado em 23 de agosto de 2019 às 09h39.

Última atualização em 23 de agosto de 2019 às 10h41.

São Paulo — A Polícia Federal realiza, nesta sexta-feira (23), uma nova fase da operação Lava Jato que cumpre mandados de busca e apreensão em endereços ligados ao Banco BTG Pactual, ao fundador da instituição, André Esteves, e à ex-presidente da Petrobras, Maria das Graças Foster, informou o Ministério Público Federal em nota.

A investigação é baseada em depoimentos dados pelo ex-ministro Antonio Palocci no âmbito de sua delação premiada, disse o MPF. "Uma das linhas investigativas diz respeito a possíveis ilícitos envolvendo a venda pela Petrobras ao BTG de ativos na África", disse o Ministério Público Federal.

"A partir de análise de documentos apreendidos em fase anterior da operação Lava Jato, identificaram-se indícios de que os ativos foram comercializados em valor substancialmente inferior àquele que havia sido avaliado por instituições financeiras de renome no início do processo de venda", acrescentou.

Em nota, o BTG Pactual disse que está "está à disposição das autoridades para que tudo seja esclarecido o mais rápido possível".

De acordo com o banco, o objeto da busca e apreensão foi alvo de investigação independente conduzida por um escritório de advocacia especializado em auditorias, que não teria encontrado irregularidades (o relatório dessa auditoria, concluída em 2016, está disponível no site do banco).

O BTG  também afirmou que está operando normalmente nesta sexta-feira.

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