Negócios

Em nota, Caixa rejeita recomendação de troca dos vice-presidentes

Segundo o banco, prevalece o entendimento de "que o novo estatuto do banco disciplinará as futuras indicações e nomeações de vice-presidentes"

Caixa: o banco cita que os atuais vice-presidentes "tiveram seus nomes aprovados pelo Conselho de Administração do banco" (Caixa/Divulgação)

Caixa: o banco cita que os atuais vice-presidentes "tiveram seus nomes aprovados pelo Conselho de Administração do banco" (Caixa/Divulgação)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 8 de janeiro de 2018 às 15h39.

Última atualização em 8 de janeiro de 2018 às 20h08.

A Caixa Econômica Federal encaminhou documento ao Ministério Público Federal (MPF) em que reafirma a manutenção dos vice-presidentes da instituição nos cargos. Em dezembro, o MPF havia recomendado a troca de todos os seus vice-presidentes do banco e que contratasse novos por "processos seletivos impessoais".

Em nota enviada à imprensa, o banco estatal informa que encaminhou respostas ao MPF nesta segunda-feira, 8. Segundo o banco, prevalece o entendimento de "que o novo estatuto do banco disciplinará as futuras indicações e nomeações de vice-presidentes, não cabendo sua aplicação aos atuais ocupantes de modo a impor suas substituições". Um dos argumentos da Caixa é que inexiste essa regra na Lei das Estatais.

O banco cita que os atuais vice-presidentes "tiveram seus nomes aprovados pelo Conselho de Administração do banco que os encaminhou ao Ministério da Fazenda que, por sua vez, fez a respectiva indicação ao presidente da República, conforme prevê o atual estatuto, inexistindo fato concreto que reforce a necessidade de substituição dos atuais vice-presidentes". "A Caixa informa que o seu Conselho de Administração também pronunciou-se a favor da manutenção dos atuais vice-presidentes" reforça a nota.

Ao Ministério Público, o banco defende que a casa "tem um sistema de governança adequado à Lei das Estatais, fazendo com que a maior parte das recomendações já esteja implementada, em implementação ou em processo de estudo pelas suas instâncias decisórias, antes mesmo de qualquer manifestação do MPF".

Acompanhe tudo sobre:CaixaExecutivosMinistério Público

Mais de Negócios

Acidente de carro leva jovem de 33 anos a vender pudim — hoje o negócio fatura US$ 450 mil ao ano

Frete grátis a partir de R$19: Mercado Livre aposta em menor valor da história para ampliar vendas

Miami Ad School lança nova edição de curso voltado para futuros estrategistas

Intelbras lança linha de produtos com foco em praticidade para o consumidor