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Em meio à digitalização do negócio, Marisa divulga resultados

No terceiro trimestre de 2021, último período com resultados divulgados, a Marisa vendeu 530,1 milhões de reais — alta de 18% sobre o mesmo período do ano anterior

Envolvida em um intenso processo de digitalização, a varejista aposta suas fichas na multicanalidade (Marisa/Divulgação)

Envolvida em um intenso processo de digitalização, a varejista aposta suas fichas na multicanalidade (Marisa/Divulgação)

DR

Da Redação

Publicado em 16 de março de 2022 às 06h00.

Última atualização em 16 de março de 2022 às 06h46.

A varejista de moda Marisa divulga nesta quarta-feira, 16, seu resultado anual. No terceiro trimestre de 2021, último período com resultados divulgados, a empresa vendeu 530,1 milhões de reais — alta de 18% sobre o mesmo período do ano anterior.

Envolvida em um intenso processo de digitalização, a varejista aposta suas fichas na multicanalidade. A Marisa colocou em prática operações como uso da loja física como estoque, lançamento e reforços no aplicativo e diversificação de serviços, incluindo a fintech mBank.

As estratégias permitiram uma recuperação gradativa nos principais pilares da empresa. O lucro líquido, de 44 milhões de reais, foi uma melhora significativa em 12 meses -- no terceiro trimestre de 2020, ainda sob as incertezas da pandemia, a varejista registrou prejuízo de 124 milhões de reais.

Ainda assim, na avaliação da empresa, é preciso seguir conquistando as consumidoras para a empresa garantir lucros no longo prazo. “Queremos ser ainda mais a plataforma da mulher, onde ela faz suas compras, se informa, encontra produtos sobre o que ela ama, como o universo PET, e pode organizar sua vida financeira”, diz Marcelo Pimentel, CEO da Marisa, em entrevista exclusiva à EXAME.

A principal aposta de Pimentel para a Marisa é acelerar a digitalização do negócio. No fim de 2021, a companhia investiu no lançamento oficial da mBank, dedicada a oferecer crédito e impulsionar o empreendedorismo feminino.

“Ter dado esses passos nos ajudou quando a pandemia da covid-19 chegou e tivemos de fechar todas as lojas físicas. Naquele momento, as 140 lojas viraram dark stores e serviram de estoque. Hoje, 60 lojas permanecem como “hubs” e tornam a entrega mais rápida”, disse o executivo.

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