Acesse o melhor conteúdo do seu dia, o único que você precisa.
(iFood/Divulgação)
Karin Salomão
Publicado em 11 de abril de 2018 às 06h00.
Última atualização em 11 de abril de 2018 às 17h43.
São Paulo - Maior aplicativo de delivery da América Latina, o iFood acaba de reformar seu escritório em Campinas. Mais aberto, amplo e arborizado, o local favorece a integração entre as equipes e com a comunidade ao entorno.
A história do aplicativo começou há mais de 20 anos. O serviço surgiu como um delivery pelo telefone, para inovar além da tradicional dobradinha pizza-sanduíche. A Disk Cook, primeiro nome da empresa, funcionava como uma central telefônica.
Tornou-se o iFood que conhecemos, com pedidos pela internet, apenas em 2011. De lá para cá, muita coisa mudou. A empresa recebeu investimentos e passou a fazer parte do grupo Movile, que também tem participações em empresas de entregas, a Rapiddo, e de conteúdo, com a Playkids e a Wavy.
O iFood também cresceu muito nos últimos anos e hoje já recebe 150 mil pedidos por dia, com cerca de 6,2 milhões de pedidos todos os meses, entregues por 22 mil restaurantes espalhados em quatro países. A empresa fechou o ano de 2017 com quase 500 milhões de reais em receita, um crescimento de 188% em relação a 2016.
Para ter espaço para o crescimento veloz, também precisou expandir seu escritório em Campinas. Veja nas imagens a seguir por dentro do novo espaço da companhia.
A sede da empresa fica em Jundiaí e ela ainda tem escritórios em São Paulo, Rio de Janeiro e equipes comerciais e de parcerias espalhadas pelo país. Além do Brasil, a empresa tem operações no México, Colômbia e Argentina.
Os colaboradores podem escolher de qual escritório querem trabalhar e há vans que circulam diariamente entre os três espaços do estado de São Paulo. Dos 750 funcionários, 550 estão no Brasil e cerca de 150 funcionários em Campinas. São cerca de 40 contratações todos os meses para acompanhar o ritmo de crescimento.
Para que a velocidade de crescimento não atropele a cultura da companhia, o processo seletivo é bastante rigoroso. "Não adianta ser um ás de vendas se o funcionário não adere aos nossos valores", afirma Tiago Luz, diretor de recursos humanos. Entre as qualidades que o iFood busca nos funcionários são o espírito questionador, a criatividade e a capacidade de trazer resultados.
A formação acadêmica não é tão relevante, diz ele, e há de veterinários a arquitetos na equipe. O que interessa é a aderência à cultura, que leva a rotatividade pequena na equipe, diz o diretor: "96% dos nossos funcionários recomendariam o iFood como empresa para trabalhar para os seus amigos".
De pequenas salas em um condomínio comercial, a equipe do iFood se mudou para uma casa ampla e arejada, com cerca de 2 mil metros quadrados. "A área interna reflete a identidade da empresa, de ser aberta, sem paredes", afirma Lux.
O projeto valoriza a luz natural e o contato com a natureza, com uma área externa e um jardim de inverno. "As pessoas podem fazer reuniões em qualquer lugar, até andando pelo jardim", diz.
Não há divisórias entre as equipes e até os pontos de reunião são ao lado dos ambientes de trabalho, sem paredes. Apesar disso, o escritório é bastante silencioso, pois o carpete e o teto foram projetados para diminuir o ruído ambiente. Quem precisa de ainda mais concentração pode trabalhar de outros lugares, como em redes ou no jardim externo.
A ideia do novo escritório amplo é também abolir as barreiras da empresa com o ambiente externo. "O escritório em Campinas está próximo a universidades e polos tecnológicos relevantes para nós e queremos fazer parte dessa comunidade", afirma o diretor. Em um auditório, o iFood recebe professores e alunos para palestras e programas de mentoria.
Assim como em outras empresas de tecnologia, um espaço de descontração era indispensável. Mesa de sinuca e pebolim fazem parte do mobiliário do escritório.
O pub é também palco do happy hour mensal da empresa, que é o momento de mostrar os números e metas do mês. E a empresa tem números fortes para mostrar. Anualmente, a plataforma gera 4,5 bilhões de reais em negócios para os estabelecimentos cadastrados — há seis anos não passava de 800.000 reais. O próprio número de restaurantes na plataforma passou de 230 para mais de 22.000 em seis anos.
Em dezembro de 2017, de acordo com levantamento feito pela Revista EXAME, ela era avaliada em 410 milhões de dólares, segundo estimativa do banco britânico Barclays. De acordo com o banco americano JP Morgan, o faturamento do iFood pode superar 1 bilhão de reais até 2020, o que pode deixá-lo mais próximo de ser um “unicórnio” — uma empresa avaliada em 1 bilhão de dólares.
Além dos jogos, outros benefícios oferecidos pelo iFood também contribuem para manter os talentos na companhia, como flexibilidade de horário e local de trabalho e a falta de dress code. "Como o iFood revoluciona a forma como recebemos nossa comida, os funcionários também precisam ser questionadores", diz Luz.
Segundo ele, o que conta é a capacidade de descobrir e resolver problemas. Por isso, não importa se o funcionário usa chinelos, bermudas ou roupa social - o que importa é entregar resultados.
A empresa ainda tem um "redário", um local com diversas redes penduradas para trabalhar ou mesmo tirar um cochilo depois do almoço.
Outro benefício para o funcionário é o programa de intercâmbio cultural. As turmas de selecionados passam três meses trabalhando na operação do iFood em outro país para se desenvolverem profissionalmente.
Confira algumas franquias que estão na Expo Franchising ABF Rio:
Rede famosa em São Paulo trouxe ao Brasil as vitrines de lojas e os preços em etiqueta
Desmonte de usinas hidrelétricas após o fim da vida útil pode trazer benefícios permanentes para o meio ambiente, mas pode ter impactos negativos no curto prazo.
O jornalista foi o último brasileiro a entrevistar o piloto, homenageado pela Heineken no espaço da marca no Grande Prêmio do Brasil de Fórmula 1 deste ano