Negócios

Eletrobras vai deixar sociedade em usina na Nicarágua

A venda da fatia relativa à usina foi para a Empresa Nicaraguense de Eletricidad (Enel) e a distribuidora Disnort


	Eletrobras: ainda segundo a Eletrobras, será encerrada sua participação na CHC, que tinha Tumarin como único projeto
 (Nadia Sussman/Bloomberg)

Eletrobras: ainda segundo a Eletrobras, será encerrada sua participação na CHC, que tinha Tumarin como único projeto (Nadia Sussman/Bloomberg)

DR

Da Redação

Publicado em 25 de julho de 2016 às 09h53.

São Paulo - A Eletrobras deve deixar o projeto Tumarin, na Nicarágua. A estatal participa com 50% da usina hidrelétrica em uma sociedade de propósito específico denominada Centrales Hidrelectricas de Centroamerica (CHC), a qual vendeu na última sexta-feira, 22, a totalidade das ações de sua subsidiária Centrales Hidrelectricas de Nicaragua que detém a concessão, por U$ 44,2 milhões.

A venda da fatia relativa à usina foi para a Empresa Nicaraguense de Eletricidad (Enel) e a distribuidora Disnorte, que será a compradora da energia elétrica a ser gerada pelo projeto cuja potência instalada é de 253 MW.

Assim, ressalta a Eletrobras em comunicado ao mercado, será possível a continuidade do projeto.

Ainda segundo a Eletrobras, será encerrada sua participação na CHC, que tinha Tumarin como único projeto.

O investimento da Eletrobras no projeto, conforme dados do primeiro trimestre de 2016, era de R$ 87,8 milhões, "existindo, porém, provisão para perdas do referido investimento na totalidade do valor investido", segundo o comunicado.

Os outros 50% da CHC pertencem à Queiroz Galvão. A CHC e a CHN são sociedades privadas, com sede no Panamá e na Nicarágua, respectivamente.

Acompanhe tudo sobre:EmpresasHoldingsEstatais brasileirasEnergia elétricaEmpresas estataisServiçosAmérica LatinaEletrobrasHidrelétricasNicarágua

Mais de Negócios

Como a CEO da Oracle, Safra Catz, ganha R$ 2 bilhões em 24 horas

Por que Larry Ellison, fundador da Oracle, ganhou R$ 557 bilhões em um dia

Apple brilha com o iPhone 17, mas já precisou de ajuda da Microsoft; conheça a história

Gigante chinesa de eletrônicos quer faturar R$ 3 bilhões no Brasil. 'Queremos ser líder de mercado'