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Eletrobras tenta capitalizar adiantamento com União para aumentar recursos

Caso operação aconteça, empréstimos feitos pelo governo poderiam virar capital, deixando de onerar a companhia estatal

Eletrobras: taxa de juros foi menor do que em emissões de perfil semelhante (Brendan McDermid/Reuters)

Eletrobras: taxa de juros foi menor do que em emissões de perfil semelhante (Brendan McDermid/Reuters)

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Reuters

Publicado em 7 de outubro de 2019 às 21h21.

Última atualização em 7 de outubro de 2019 às 21h21.

São Paulo — A estatal Eletrobras informou nesta segunda-feira (7) que discute com sua controladora a possibilidade de capitalização de Adiantamentos para Futuros Aumentos de Capital (AFACs) no valor de cerca de 3,9 bilhões de reais, feitos à empresa pela própria União nos últimos anos.

Caso essa operação venha a acontecer, esses empréstimos feitos pela União poderiam virar capital, deixando de onerar a companhia.

A discussão ocorre em meio a conversas sobre processo de privatização da empresa, por meio de emissão de ações que diluiria a participação da União na companhia. O tema, contudo, tem enfrentado oposição de parte da classe política.

Em fato relevante, a Eletrobras ressaltou que não houve, até o momento, decisão da administração da companhia sobre o assunto, "sendo que a operação depende de aprovação pela Diretoria Executiva e pelo Conselho de Administração".

Além disso, a operação depende de manifestação do Conselho Fiscal e do Comitê de Auditoria e Risco Estatutário, além de emissão de decreto do presidente Jair Bolsonaro.

Segundo a Eletrobras, "se e quando a operação ocorrer, os acionistas terão direito de preferência".

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