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Da Redação
Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h45.
Rio - A Eletrobras teve um lucro de R$ 738,3 milhões no primeiro trimestre de 2010, resultado 628,6% maior do que o do mesmo período do ano passado (R$ 101,3 milhões). Em comunicado distribuído no início desta noite, a empresa ressaltou que o lucro foi resultante da inclusão da subsidiária Eletrobras Furnas e do resultado completo das empresas de distribuição.
Em 17 maio, a Eletrobras havia divulgado o balanço do primeiro trimestre do ano sem incluir os resultados de suas controladas Furnas, Distribuição Acre, Amazonas Energia, Distribuição Roraima e Distribuidora Rondônia. O resultado apresentado naquela data mostrou lucro líquido consolidado de R$ 519,797 milhões no primeiro trimestre, alta de 413% com relação aos R$ 101,328 milhões registrados ao mesmo período do ano anterior. Essas companhias não haviam sido contabilizadas antes por terem sofrido problemas operacionais no fechamento de seus balanços, segundo informou a Eletrobras.
A companhia destacou o resultado operacional das empresas, que gerou um ganho de R$ 869 milhões, frente a um retorno positivo de R$ 251 milhões registrado no primeiro trimestre de 2009 - uma elevação de 246%.
Outro resultado importante, segundo a Eletrobras, foi o lucro antes de despesas financeiras, impostos, depreciação e amortizações (Ebitda) das empresas de distribuição de energia, que passou de um Ebitda negativo de R$ 78 milhões nos primeiros três meses do ano passado, para um Ebitda positivo de R$ 39 milhões no mesmo período deste ano, o que representa aumento de 149,7%.
Já a Eletrobras Furnas registrou um aumento de 10,85% em seu Ebitda, passando de R$ 446 milhões para R$ 494 milhões na comparação com o mesmo período do ano passado. Com a inclusão dos resultados completos de Furnas e das distribuidoras, a soma dos Ebitdas das empresas totalizou R$ 1,75 bilhão, resultado 22% maior que o apurado nos primeiros três meses de 2009, de R$ 1,4 bilhão.
O resultado da Eletrobras também foi beneficiado pela desvalorização do real em relação ao dólar norte-americano neste trimestre. Esse fator produziu um efeito positivo em R$ 228 milhões decorrente da variação cambial. Nos primeiros três meses de 2009, havia sido registrada uma perda de R$ 199 milhões.