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Eletrobras estuda 11 empresas de energia nos EUA

Rio de Janeiro - O diretor da área internacional da Eletrobras, Sinval Gama, informou nesta segunda-feira que a empresa está avaliando a compra de participações minoritárias em empresas de transmissão ou geração de energia nos Estados Unidos. Segundo o diretor, a Eletrobras avalia 11 oportunidades no mercado norte-americano. Ele não citou nomes. "Nós estamos querendo comprar […]

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h39.

Rio de Janeiro - O diretor da área internacional da Eletrobras, Sinval Gama, informou nesta segunda-feira que a empresa está avaliando a compra de participações minoritárias em empresas de transmissão ou geração de energia nos Estados Unidos.

Segundo o diretor, a Eletrobras avalia 11 oportunidades no mercado norte-americano. Ele não citou nomes.

"Nós estamos querendo comprar empreendimentos prontos, nós sabemos que nos Estados Unidos vai ter uma expansão significativa e a gente quer maturar, queremos comprar uma pequena participação numa empresa de geração e numa empresa de transmissão para conhecer o mercado", disse Gama antes de palestra em evento do setor promovido pela Coppe/UFRJ, que auxilia a estatal nos estudos internacionais.

Ele explicou que o interesse da Eletrobras é de adquirir cerca de 5 por cento em uma empresa de geração, hidrelétrica ou eólica, e outra de transmissão.

Gama informou que a estatal avalia no momento 30 mil megawatts em projetos no mundo.

A empresa recebeu em 2008 permissão do Congresso para expandir seus investimentos para fora do Brasil. Em 2020, segundo o seu plano estratégico, a Eletrobras deverá ter 10 por cento de sua receita vinda do exterior.

O primeiro projeto a sair do papel é uma linha de transmissão de 500 quilômetros que está sendo construída na fronteira com o Uruguai, país onde também Gama estuda uma hidrelétrica.

Ele informou ainda que a Eletrobras vai participar de uma licitação na Colômbia para disputar um projeto hidrelétrico de 2 mil megawatts com mais seis empresas, sendo quatro brasileiras.

"O retorno dos projetos (internacionais) tem que ser melhor do que no Brasil, se não a Eletrobras não faz", garantiu Gama.

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