Negócios

Eletrobras acredita em reversão de perdas em distribuidoras

Meta é possível apesar do parecer contrário de auditores, afirmou na terça-feira o presidente da estatal, José da Costa Neto

Eletrobras também culpa crise econômica mundial  (DIVULGACAO)

Eletrobras também culpa crise econômica mundial (DIVULGACAO)

DR

Da Redação

Publicado em 18 de maio de 2011 às 08h38.

Rio de Janeiro  - A Eletrobras acredita na possibilidade de reverter em alguns anos o prejuízo de 1,4 bilhão de reais registrado em 2010 por seis distribuidoras federalizadas sob seu controle, apesar do parecer contrário de auditores, afirmou na terça-feira o presidente da estatal, José da Costa Neto.

"Temos seis distribuidoras que já recebemos em situação delicada, mas muita coisa já foi feita e ainda tem um déficit grande", disse ele a jornalistas.

"Desse prejuízo, metade é ajuste contábil que foi feito. Do restante, temos uma perda de energia, seja técnica ou roubo de energia ... só esse valor equivale a 600 milhões com as perdas. Se resolvesse o problema da perda e chegasse na meta regulatória, o prejuízo global já cairia bem", adicionou.

Ele acredita no cumprimento de metas regulatórias impostas pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) em no máximo 4 anos. "Com certeza vamos chegar no limite regulatório da Aneel", declarou Neto.

EDP - O executivo manifestou interesse da Eletrobras na compra dos ativos da Energias de Portugal no Brasil.

O governo português quer vender seus ativos devido à crise fiscal enfrentada por Portugal, mas manter assento no Conselho de Administração das empresas.

"A EDP é uma grande empresa, tem atuação muito forte na Península Ibérica, tem parte de energia renovável, especialmente eólica, espalhada pelos Estados Unidos e parte da Europa. E tem participação forte no Brasil, na distribuição na Escelsa, Bandeirante, na usina de Lajeado", disse Neto.

"É uma análise que estamos fazendo, temos o melhor relacionamento com eles, achamos que é uma grande empresa, bem administrada e somos bem complementares", afirmou.

Acompanhe tudo sobre:EmpresasHoldingsEstatais brasileirasEnergia elétricaEmpresas estataisServiçosEletrobrasPrejuízoEnergia

Mais de Negócios

Depois da Shein, França denuncia seis sites por venda de itens ilícitos

Distribuidora de lubrificantes azeita expansão com sua nova sede no PR

Do Piauí ao mundo: Como um colégio de Teresina virou referência em aprovações no ITA e no exterior

Como uma marca de jeans saiu de US$ 100 mil para US$ 16 mi sem gastar com anúncios