Redação Exame
Publicado em 7 de novembro de 2025 às 15h33.
Vernon Simms não esperava encontrar no fundo de uma loja da Nike o caminho para sua independência financeira.
Em 2017, após a morte do pai, ele buscava apenas algo que o ajudasse a lidar com o luto, e acabou criando um negócio paralelo que, ao longo dos anos, se transformou em uma operação que já movimentou mais de US$ 10 milhões em vendas online.
Simms, que trabalhava como DJ aos fins de semana e fazia bicos para se sustentar, reencontrou uma velha prática da juventude de comprar tênis em promoção com desconto de funcionário e revendê-los com margem no eBay.
O que antes era um hobby virou rotina diária. Ele passava horas vasculhando as “paredes do fundo” de lojas esportivas, onde estavam os pares com maior potencial de revenda.
E encontrou ali o segredo para estruturar um negócio lucrativo ao comprar com inteligência, revender com margem e manter controle total sobre fluxo de caixa e canais de distribuição. As informações foram retiradas da Entrepreneur.
Após o falecimento do pai, seu maior apoiador, Simms intensificou as visitas ao shopping. “Todos os dias, o dia todo”, relembra. Seu raciocínio era simples e objetivo: quanto mais sapatos comprava, mais dinheiro ganhava.
A primeira meta era alcançar um lucro mensal de US$ 10 mil. Conseguiu isso um mês após a perda. A partir dali, os ganhos escalaram: US$ 20 mil, depois US$ 30 mil por mês.
Em pouco tempo, estava comprando em grandes volumes também pela internet e vendendo em múltiplas plataformas, como eBay, Amazon, Mercari, Facebook Marketplace, GOAT e, principalmente, StockX, onde sozinho já faturou cerca de US$ 4 milhões.
Apesar da aparente simplicidade, o modelo exige gestão financeira rigorosa. O capital de giro precisa estar sempre equilibrado, especialmente porque a compra de estoque é o maior gasto da operação.
Cada erro de cálculo pode resultar em capital parado, e prejuízo. O sucesso de Simms veio, justamente, da capacidade de alinhar fluxo de caixa, precificação e giro de estoque.
Ao longo do tempo, ele construiu uma operação que se sustenta pelas próprias receitas, sem depender de capital de risco, empréstimos ou investidores. Essa autonomia é um dos pilares mais valorizados em finanças corporativas e permite que o negócio cresça de forma saudável, ajustando o ritmo conforme o mercado.
O ponto de partida do negócio foi emocional. “Meu pai era como meu melhor amigo”, conta Simms. “Quando ele morreu, eu só queria ocupar minha mente. Mas, de algum modo, senti que ele estava me ajudando, me mostrando o caminho.”
Hoje, Simms vive do negócio que construiu, com estabilidade financeira e liberdade para tomar suas próprias decisões.
O que começou com um carrinho cheio de tênis em liquidação virou uma empresa com resultados consistentes e margem sólida, capaz de gerar mais de US$ 30 mil por mês. Com cerca de US$ 10 milhões em vendas acumuladas, ele se tornou referência para quem deseja transformar conhecimento de mercado em renda real.
Não é raro ouvir histórias de empresas que faliram por erros de gestão financeira. Foi de olho nisso que EXAME e Saint Paul decidiram liberar (com exclusividade e por tempo limitado) mais uma edição do Pré-MBA em Finanças Corporativas.
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