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Ele começou com US$ 0 e se recusou a trocar líderes — hoje comanda empresa de US$ 17 bilhões

CEO da Deel ignorou conselhos para demitir sua equipe inicial e fez da retenção um trunfo estratégico de crescimento

Da Redação
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Redação Exame

Publicado em 24 de novembro de 2025 às 15h41.

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Quando se trata de finanças corporativas, decisões de liderança impactam diretamente o desempenho econômico das empresas.

Foi ignorando um conselho comum no universo das startups que o CEO da Deel, Alex Bouaziz, fez a companhia saltar de zero para uma avaliação de US$ 17,3 bilhões em apenas seis anos.

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Fundada em 2019, a empresa de gestão de RH não apenas atingiu o status de unicórnio em tempo recorde — três anos — como também provou que a retenção de talentos estratégicos pode ser uma das alavancas mais poderosas para geração de valor. As informações foram retiradas da Fortune.

A decisão que contrariou a lógica do mercado

Em seus primeiros passos à frente da Deel, Bouaziz foi aconselhado por outros empreendedores a demitir sua equipe de liderança à medida que a empresa crescesse.

A justificativa foi de que fases diferentes exigiriam perfis diferentes. Segundo essa lógica, ao atingir marcos como US$ 1 milhão e US$ 5 milhões em receita recorrente anual (ARR), seria natural renovar o time de líderes.

Mas Bouaziz seguiu a intuição e os números mostram que ele estava certo. “Se você olhar para a Deel, verá que 80% da minha equipe de liderança é a mesma de quando tínhamos receita anual recorrente de US$ 0”, disse.

Ao manter os profissionais que conheciam profundamente o negócio, o CEO garantiu consistência estratégica, velocidade na execução e maior comprometimento.

Hoje, a Deel tem mais de 3.600 colaboradores, já adquiriu oito empresas do setor e atingiu US$ 500 milhões em ARR até março de 2025.

Retenção como estratégia de capital humano

Para Bouaziz, há uma diferença essencial entre os profissionais que entram no início de uma startup e os que chegam após o crescimento. “Pessoas que escolhem se juntar a uma startup em estágio inicial se importam muito mais com o crescimento do negócio do que aquelas que chegam quando tudo já está funcionando”, explicou.

Essa mentalidade, segundo ele, é um diferencial competitivo. Em vez de dispensar líderes que já não se encaixavam perfeitamente nos novos desafios, ele optou por redesenhar funções.

Um exemplo foi a chefe de growth da empresa que deixou de liderar toda a área de marketing para focar no que fazia melhor, o topo do funil de crescimento.

“Se você consegue jogar com os pontos fortes das pessoas e contratar para suprir fraquezas específicas, cresce muito mais rápido do que tentando substituir alguém e perdendo o conhecimento de negócio acumulado”, explicou o CEO.

O impacto direto nas finanças da empresa

Essa abordagem tem implicações diretas na saúde financeira e no valorização de mercado da Deel. Ao manter talentos que entendem a cultura, o produto e os processos desde o início, a empresa reduziu riscos operacionais, minimizou custos com contratações equivocadas e acelerou a curva de aprendizagem de novas lideranças.

Para líderes de finanças corporativas, esse caso reforça a importância de integrar decisões de capital humano à estratégia financeira.

Cada demissão ou mudança de liderança representa um custo — não apenas financeiro, mas também de produtividade, conhecimento e alinhamento.

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Além disso, a estabilidade de um time estratégico capacitado permite que a organização tome decisões mais rápidas e mais bem informadas sobre fusões, aquisições e expansão, como demonstrado nas oito aquisições feitas pela Deel desde sua fundação.

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