Negócios

Ela ouviu 140 'nãos' e faturou centenas de milhões: as jogadas financeiras por trás do negócio

Fundadora da Havenly trocou carreira em finanças por um negócio escalável — e mostra como ler números para crescer

 (Reprodução/LinkedIn)

(Reprodução/LinkedIn)

Raphaela Seixas
Raphaela Seixas

Estagiária de jornalismo

Publicado em 10 de novembro de 2025 às 13h56.

Tudo sobrePré-MBA em Finanças
Saiba mais

Quando se formou em negócios, Lee Mayer seguiu o caminho clássico da consultoria, estratégia, indo para a área de finanças. Salários altos, cargos disputados, mas pouca realização.

Anos depois, ela e a irmã, Emily Motayed, transformariam um trabalho paralelo em uma holding (companhia controladora do grupo) de marcas de decoração e design de interiores que hoje fatura centenas de milhões, com crescimento de dois dígitos e uma sequência de aquisições: Havenly, Interior Define, Burrow, Citizenry, The Inside e St. Frank.

Por trás da história inspiradora, há algo que interessa diretamente a quem olha para finanças corporativas: como usar análise financeira, leitura de risco-retorno, disciplina de capital e estratégia de M&A para tirar uma ideia do papel e escalar um negócio digital. As informações foram retiradas de Entrepreneur.

Garanta sua vaga por R$ 37: para se inscrever no pré-MBA em Finanças Corporativas da EXAME + Saint Paul, basta clicar aqui

 

O lado invisível: risco, capital e decisões difíceis

Por trás do glamour do empreendedorismo, a trajetória de Lee expõe a realidade financeira de quem deixa uma carreira bem remunerada.

Ela lembra que o caminho raramente é glamouroso: muitas horas de trabalho, incerteza alta e, em muitos casos, anos até conseguir pagar um salário minimamente competitivo aos fundadores.

Na prática, isso significa gestão de caixa cirúrgica, ou seja, entender quanto tempo a empresa sobrevive sem novo aporte, quais investimentos realmente movem o ponteiro e quais tarefas, embora “bonitas” no papel (como criar processos sofisticados logo no início), só consomem recursos sem gerar receita.

Lee admite que, se pudesse voltar no tempo, seria mais radical em priorizar o que mexe nos grandes números, encontrar o produto certo, o cliente certo e o modelo econômico sustentável, antes de se preocupar demais com estruturas, organogramas ou excesso de processos.

É um recado direto para quem vem de finanças corporativas e tende a “organizar demais” antes de validar o negócio.

140 ‘nãos’ e a matemática emocional da captação de recursos

Outro capítulo essencial da história é o fundraising. Na primeira rodada, Lee ouviu cerca de 140 recusas antes de receber o primeiro “sim”. Para executivos acostumados a carreiras lineares, é um choque: trata-se de uma sequência de rejeições raramente vista em ambientes corporativos tradicionais.

Transforme sua carreira: participe do pré-MBA em Finanças Corporativas e destaque-se no mercado com apenas R$ 37. Inscreva-se aqui.

Do ponto de vista de finanças corporativas, a lição é dupla:

  • A importância de conhecer o perfil do investidor e buscar quem já apostou em empresas de porte semelhante e setores análogos;
  • A necessidade de entender que preço, termos e timing são afetados por fatores externos (setor “quente”, ciclos de mercado, apetite de risco).

Lee compara a captação a um jogo mental, como o tênis, em que cada reunião é um ponto novo.

O conselho que interessa a quem pensa em finanças e carreira

No fim, a recomendação de Lee Mayer para quem quer empreender — especialmente quem vem de finanças, consultoria ou cargos estratégicos — é mais pragmática do que romântica:

“Basicamente, apenas comece a trabalhar — e continue colocando um pé na frente do outro, na direção certa.”

Ela defende que fundadores filtrem o ruído: mentores distantes da operação, funcionários sem experiência em escala, investidores sem vivência em gestão. O antídoto é combinar dados, contato direto com o cliente e clareza sobre o próximo passo crítico do negócio.

Para quem olha para finanças corporativas como especialização, o recado da trajetória de Lee é dominar números não é só para analisar balanços de terceiros, é ferramenta para desenhar modelos de negócios, negociar com investidores, estruturar aquisições e tomar decisões difíceis em cenários de incerteza.

E, como mostra a história da Havenly, essa combinação de visão financeira com coragem para executar pode ser o diferencial entre ter apenas um bom salário, ou construir um negócio de centenas de milhões.

Esse treinamento ensina como gerenciar o orçamento de empresas

Não é raro ouvir histórias de empresas que faliram por erros de gestão financeira. Foi de olho nisso que EXAME e Saint Paul decidiram liberar (com exclusividade e por tempo limitado) mais uma edição do Pré-MBA em Finanças Corporativas.

O treinamento é voltado para quem deseja aprimorar a gestão financeira e se destacar num mercado cada vez mais competitivo. Por isso, ao longo de quatro aulas virtuais, os participantes terão acesso a um conteúdo robusto, que inclui temas como análise financeira, planejamento estratégico e gestão de riscos.

Veja, abaixo, motivos para não ficar de fora dessa oportunidade imperdível.

  • Conteúdo relevante desenvolvido por especialistas da área;
  • Carga horária de três horas;
  • Programa atualizado e alinhado às demandas do mercado;
  • Certificado após a conclusão do treinamento;
  • Aulas virtuais, que incluem uma sessão de tira-dúvidas online;
  • Possibilidade de interação com outros profissionais da área;
  • Estudos de casos do mercado.

EU QUERO PARTICIPAR DE TREINAMENTO VIRTUAL COM CERTIFICADO SOBRE FINANÇAS

Acompanhe tudo sobre:Branded MarketingBranded Marketing Finanças

Mais de Negócios

O plano de um ícone da confeitaria paulistana para faturar R$ 300 milhões

SumUp capta R$ 850 milhões para enfrentar crise de crédito nas PMEs

Alumínio sem carbono chega às embalagens da Unilever

Mercado Livre será parceiro do YouTube Shopping em nova fase no Brasil