Conheça a história da Pleat Collection, marca de roupa infantil que surgiu da oupança de uma babá empreendedora (REUTERS/Sergio Perez)
Redatora
Publicado em 1 de setembro de 2025 às 15h04.
Ainda criança, Sara Fowler já exibia um olhar apurado para os negócios. Tentava vender pedras aos vizinhos, adaptando o discurso de vendas conforme o perfil de cada cliente.
Na adolescência, encontrou uma forma mais estável de ganhar dinheiro: o serviço de babá. Durante anos, conciliou os cuidados com crianças ao hábito de poupar rigorosamente o que ganhava. Ao final da jornada, havia acumulado cerca de US$ 30 mil.
Filha de empreendedores, Sara cresceu em um ambiente em que abrir um negócio próprio era visto como uma escolha natural.
O desejo de empreender veio acompanhado de uma vantagem estratégica: capital próprio e autonomia para tirar uma ideia do papel com segurança financeira. As informações foram retiradas de Business Insider.
Depois de trabalhar para uma marca de roupas infantis, Sara percebeu uma lacuna: não havia opções no mercado que atendessem meninas que estavam deixando a infância, mas ainda não se identificavam com a estética adolescente. Sara criou a Pleat Collection com o objetivo de preencher essa lacuna.
Com o plano validado e pesquisas de mercado em mãos, ela investiu US$ 25 mil de sua poupança para registrar a empresa e lançar a primeira coleção, em 2021.
A empresa nasceu rentável e, desde então, tem crescido de forma constante sem precisar de investidores ou dívidas.
A operação é 100% familiar: Sara e o marido são os únicos responsáveis pela gestão e logística. Só em 2024, a Pleat Collection faturou US$ 1,1 milhão. Em 2025, a previsão é crescer mais 30%.
Mesmo com o sucesso, o controle de gastos continua rígido, o que reforça o compromisso com uma gestão financeira responsável, conservadora e eficiente.
A história da fundadora da Pleat Collection também serve como alerta para profissionais de todas as áreas: dominar princípios de finanças corporativas pode ser o divisor de águas na carreira.
Saber interpretar balanços, planejar investimentos, controlar margens e entender o fluxo de caixa são competências que extrapolam o setor financeiro e se tornaram essenciais para lideranças em qualquer segmento.
Mais do que números, finanças corporativas representam a capacidade de tomar decisões sustentáveis e estratégicas. Como mostra Sara, isso pode começar com algo tão simples quanto o hábito de poupar.
Por isso, a EXAME, em parceria com a Saint Paul Escola de Negócios, lançou o Pré-MBA em Finanças Corporativas — um treinamento criado para quem quer dominar a lógica dos números e utilizá-la como diferencial na trajetória profissional, por R$37,00.