Negócios

Eike pretende criar empresas de alta tecnologia e de automóveis

"Tem sempre o tempo para você engenheirar esses recursos, mas acho que precisamos de dez meses a um ano", declarou

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h40.

Rio de Janeiro - O presidente do grupo EBX, Eike Batista, afirmou na segunda-feira que pretende criar uma empresa de alta tecnologia e outra de automóveis em até um ano.

Segundo o empresário, esses segmentos representam nichos de oportunidade no país e a ideia é se juntar a grupos com experiência nesses ramos.

"A gente quer investir na área de alta tecnologia para trazer para o Brasil oportunidade de se construir computadores, uma vez que o Brasil tem um mercado gigantesco, e na área automobilística também. Seriam novas 'X'", disse ele, referindo-se à letra que todas as suas empresas carregam no nome.

Eike não revelou valores nem grupos que poderiam se associar às novas empresas.

"Tem sempre o tempo para você engenheirar esses recursos, mas acho que precisamos de dez meses a um ano", declarou.

"Sempre se traz o know-how de outras empresas ou você compra esse know-how. A essência é que seja algo brasileiro. Hoje não temos um automóvel brasileiro".

Ele afirmou que a filosofia das novas empresas seria a mesma da adotada em investimentos anteriores. A ideia, segundo Eike, é fazer ofertas públicas de ações para levantar recursos no mercado.

"Vamos começar com recursos próprios... levantar recursos no mercado é sempre um modelo nosso, porque os investimentos são sempre muito grandes. Um bom conceito você consegue vender para investidor, mesmo que demore um pouco", afirmou.

Leia mais sobre Eike Batista

Siga as últimas notícias de Negócios no Twitter

Acompanhe tudo sobre:Eike BatistaEmpresáriosEmpresasGás e combustíveisIndústria do petróleoInvestimentos de empresasMMXOGpar (ex-OGX)OSXPersonalidadesPetróleo

Mais de Negócios

No South Summit, as histórias de luta de negócios gaúchos afetados pela enchente de 2024

Ela largou o emprego na OpenAI. Hoje, aos 36, pode ter startup de US$ 2 bilhões

Aos 23, ele rejeitou US$ 3 bilhões do Facebook. Hoje, sua empresa vale cinco vezes esse valor

Bertani, a joia do Vêneto, renova presença no Brasil com apoio da Casa Flora