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Eike negocia parceria com a Foxconn

De acordo com o executivo, o mercado brasileiro para o produto é bastante promissor

Eike Batista: "O grupo EBX adora trazer modernidade e eficiência para o Brasil e esse projeto se encaixa perfeitamente nisso" (Marcelo Correa/EXAME.com)

Eike Batista: "O grupo EBX adora trazer modernidade e eficiência para o Brasil e esse projeto se encaixa perfeitamente nisso" (Marcelo Correa/EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 22 de outubro de 2011 às 11h24.

Brasília - O empresário Eike Batista disse ontem, após encontro com a presidente Dilma Rousseff, que o grupo EBX tem interesse em firmar uma parceria com a taiwanesa Foxconn para produção de tablets, como o iPad, no Brasil.

Segundo ele, porém, o acordo final entre os dois grupos ainda depende de maiores estudos e detalhamentos, para que a engenharia financeira do processo possa ser definida.

"O grupo EBX adora trazer modernidade e eficiência para o Brasil e esse projeto se encaixa perfeitamente nisso", disse o empresário. Batista destacou que a entrada da companhia brasileira no negócio garante a transferência de tecnologia para o País, que é um dos objetivos da política industrial do governo. "É um sonho para o Brasil entrar de vez nesse mundo da informática e da tecnologia", completou.

De acordo com o executivo, o mercado brasileiro para o produto é bastante promissor, visto que cresce a uma velocidade maior do que a verificada em mercados maduros, como a Europa e os Estados Unidos, por exemplo. "O potencial é enorme. Imagine os 70 milhões de estudantes brasileiros, cada um com um tablet", disse.

De acordo com Batista, o presidente da Foxconn, Terry Gou, se reuniu com ele acompanhado por 18 técnicos da empresa, demonstrando o interesse do grupo taiwanês na parceria. "Falta acertarmos o detalhamento da operação para fecharmos o negócio", concluiu.

Entre os detalhes que ainda faltam ser definidos está a cidade onde a fábrica da Foxconn será instalada. Apesar de o grupo taiwanês já possuir uma unidade em Jundiaí (SP), o ministro de Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante, disse que seis Estados disputam a fábrica. O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, tenta levar o empreendimento para seu Estado, Minas Gerais.

A fabricação de um tablet brasileiro foi encomendada pela presidente Dilma Rousseff a seus principais auxiliares antes mesmo de tomar posse.

Desde então, é grande a expectativa na equipe de governo quanto à chegada de investimentos na área no País. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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