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Eike Batista é alvo de mandado de prisão na Lava Jato

Segundo a GloboNews, a PF foi até a casa do empresário mas ele não estava em casa

Eike Batista: empresário não estava em casa no momento da operação da PF

Eike Batista: empresário não estava em casa no momento da operação da PF

Luiza Calegari

Luiza Calegari

Publicado em 26 de janeiro de 2017 às 06h41.

Última atualização em 26 de janeiro de 2017 às 08h38.

São Paulo - O empresário Eike Batista é alvo de um mandado de prisão na Operação Eficiência, da Polícia Federal, no Rio de Janeiro.

Segundo a GloboNews, a PF foi até a casa do empresário na manhã desta quinta-feira (26), mas ele não estava.

O advogado do empresário informou à GloboNews que Eike estaria viajando, mas que vai se entregar à polícia assim que voltar. Os policiais cumprem mandados de busca e apreensão na casa do empresário.

Eike é acusado de receber vantagens indevidas na gestão do ex-governador Sérgio Cabral, que já foi preso na Lava Jato.

Foram emitidos nove mandados de prisão preventiva e quatro conduções coercitivas na 2ª fase da Operação Calicute.

A investigação apura ocultação de US$ 100 milhões, crimes de corrupção ativa e corrupção passiva, além de organização criminosa.

De acordo com a GloboNews, até as 6h30 um mandado de prisão já tinha sido cumprido contra Flávio Godinho, vice-presidente do Flamengo.

Ele é acusado de ocultar e lavar o dinheiro das propinas recolhidas de empreiteiras que faziam obras públicas no Rio.

Entre os alvos dos mandados de prisão também estão Sérgio Cabral, Wilson Carlos e Carlos Miranda, todos já presos.

Os de condução coercitiva miram Maurício de Oliveira Cabral Santos, irmão do ex-governador, e Suzana Neves Cabral, ex-mulher de Sérgio Cabral.

Um dia da caça, outro do caçador

No âmbito da Lava Jato, Eike Batista já delatou e foi delatado.

Em maio do ano passado, o empresário delatou um pedido do ex-ministro da Fazenda Guido Mantega de R$ 5 milhões em propinas para o PT.

Mas esse encontro do ex-bilionário com a Lava Jato só aconteceu após Eike também ter sido citado em uma delação.

Quem citou o empresário foi Eduardo Musa, ex-gerente da Diretoria de Internacional da Petrobras e diretor da OSX apontou propinas e fraudes na licitação de duas plataformas.

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