Negócios

Eike Batista fica sem dinheiro até para banana, diz advogado

A polícia buscava dinheiro, documentos, joias, obras de arte e outros bens, para cumprir mandados de busca e apreensão expedidos pela Justiça


	Eike Batista: a polícia buscava bens para cumprir mandados de busca e apreensão expedidos pela Justiça
 (Douglas Engle/Bloomberg News)

Eike Batista: a polícia buscava bens para cumprir mandados de busca e apreensão expedidos pela Justiça (Douglas Engle/Bloomberg News)

Karin Salomão

Karin Salomão

Publicado em 6 de fevereiro de 2015 às 17h43.

São Paulo – A Polícia Federal realizava uma busca de bens na casa do empresário Eike Batista desde as 6h da manhã desta sexta-feira, por determinação da Justiça Federal.

O órgão buscava dinheiro, documentos, joias, obras de arte e outros bens, para cumprir mandados de apreensão expedidos pela Justiça.

A operação na casa do empresário, no Jardim Botânico, Zona Sul do Rio de Janeiro, terminou com a apreensão de um celular, documentos, carros, um piano, relógios e cerca de R$ 80 mil em dinheiro, segundo o G1.

Segundo o advogado Sérgio Bermudes, a operação teve como objetivo garantir o pagamento de indenizações de vítimas de supostos atos fraudulentos, mas classificou a decisão da Justiça como “fúria selvagem”.

"Não deixaram dinheiro nem para ele comprar bananas para o filho de 3 anos”, disse o advogado.

O advogado ainda informou que o processo que corre na 3ª Vara Criminal está apenas no início e que Eike só poderia ser condenado após a ação ser transitado e julgado e se esgotarem todos os recursos previstos em lei.

Bloqueio de bens

Esta semana, a Justiça do Rio havia determinado o bloqueio de bens de Eike Batista em até R$ 3 bilhões, em ação penal movida pelo Ministério Público Federal (MPF).

A medida, executada na última segunda-feira, 2, foi estendida aos dois filhos do empresário, Thor e Olin, à atual mulher dele, Flávia Sampaio, e à ex-mulher Luma de Oliveira.

O objetivo da medida é, em caso de condenação, garantir a reparação de danos a investidores da petroleira OGX (rebatizada de Óleo e Gás Participações) ou ao mercado de capitais em geral, além do pagamento de multas.

A ordem é que sejam bloqueados até R$ 1,5 bilhão em ativos financeiros e outros R$ 1,5 bilhão em imóveis e móveis (como veículos), somando os R$ 3 bilhões.

Acompanhe tudo sobre:Eike BatistaEmpresáriosEmpresasGás e combustíveisIndústria do petróleoMMXOGpar (ex-OGX)OSXPersonalidadesPetróleoPolícia Federal

Mais de Negócios

COP29: Lojas Renner S.A. apresenta caminhos para uma moda mais sustentável em conferência da ONU

Ele quase devolveu o dinheiro aos investidores, mas conseguiu criar um negócio que vale US$ 100 mi

Com chocolate artesanal amazônico, empreendedora cria rede de empoderamento feminino

Na maior Black Friday da Casas Bahia, R$ 1 bilhão em crédito para o cliente