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Eike Batista pode vender sua participação na MMX, diz jornal

De acordo com reportagem do jornal O Estado de S. Paulo, a Arcelor Mittal e a Cliff Natural Resources estão interessadas no negócio

O empresário Eike Batista quer vender a MMX para se concentrar na área de Petróleo (.)

O empresário Eike Batista quer vender a MMX para se concentrar na área de Petróleo (.)

Diogo Max

Diogo Max

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h40.

São Paulo - O empresário Eike Batista pode vender sua participação na mineradora MMX, do grupo EBX,  para outras empresas que atuam no setor. Entre os interessados, estão a indiana Arcelor Mittal e a americana Cliff Natural Resources. A informação foi divulgada nesta terça-feira, pelo jornal O Estado de S. Paulo.

De acordo com o texto, Eike já teria entregue até o mandato de venda a um banco de investimentos estrangeiro, que estaria com permissão para vasculhar os dados sigilosos da MMX. As negociações estão em curso e ainda não há previsão para que a operação seja concluída.

Citando uma fonte que trabalha para um dos interessados no negócio, a reportagem informa que Eike tentava promover a fusão da MMX com outras mineradoras, como a CSN, Ferrous Resources e Usiminas. Como não conseguiu, o bilionário quer agora vender a MMX.

A intenção de Eike é sair do setor de mineração para concentrar sua atenção na área de petróleo. O grupo EBX controla a OGX, voltada para exploração, e a OSX, que lida com equipamentos e serviços para indústria petroleira.

A reportagem aponta também uma outra razão para o negócio com a MMX. No ano passado, Eike vendeu uma participação de 21,5% da empresa para siderúrgica chinesa Wuham Steel e fechou um contrato com os chineses para fornecer minério extraído de suas jazidas, em Minas Gerais, pelos próximos 20 anos.

O problema é que as minas estão arrendadas até 2021 - quando o contrato com a Wuham Steel vai até 2030 - e Eike estaria correndo atrás para encontrar novas minas. Sem sucesso até agora, Eike estaria disposto a vender a MMX.

Na reportagem do O Estado de S. Paulo, a MMX informou que está sempre atenta a oportunidades que sejam de interesse de seus acionistas, mas que não comenta rumores de mercado.

O texto divulgou também a informação de que Eike Batista estaria disposto a vender o porto Sudeste, da LLX Logística, no município de Itaguí, no Rio de Janeiro, mas não traz mais informações sobre o assunto. 

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