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Eike Batista diz que real forte não é problema para EBX

Na entrevista, o empresário manifestou ainda a expectativa de que a China deprecie o yuan entre 20% e 40% ao longo dos próximos dez anos

Eike Batista, dono e presidente do grupo EBX (Marcelo Correa/EXAME.com)

Eike Batista, dono e presidente do grupo EBX (Marcelo Correa/EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 14 de março de 2011 às 21h20.

Nova York - O bilionário brasileiro Eike Batista, cujos investimentos abrangem setores que vão da mineração ao petróleo e à construção de navios, não considera que o real forte seja um problema para o Grupo EBX. "Para nós isso não importa", declarou Eike Batista, em entrevista à Dow Jones.

Segundo ele, o real forte permite ao Brasil importar os equipamentos industriais de que precisa para tornar-se mais eficiente. Ele citou como exemplo o fato de a própria EBX ter se beneficiado da força do real para comprar equipamentos importados com mais facilidade.

O real valorizou-se cerca de 45% ante o dólar nos últimos dois anos, o que afeta o setor de exportações do País. Nos últimos meses, o real estabilizou-se em torno de R$ 1,65 por dólar e as autoridades monetárias empenham-se em conter uma valorização maior da moeda.

Batista declarou-se "nada preocupado" com o nível atual do real e salientou que o País pode lidar muito bem com a flutuação do câmbio, uma vez que "o mercado interno representa 90% da economia do Brasil".

Na entrevista, o empresário manifestou ainda a expectativa de que a China deprecie o yuan entre 20% e 40% ao longo dos próximos dez anos. As informações são da Dow Jones.

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