O brasileiro vive uma nova realidade deste o começo do ano com a alta no valor das ações da Meta (Wei Leng Tay/Bloomberg/Getty Images)
Redação Exame
Publicado em 31 de maio de 2023 às 19h27.
Última atualização em 6 de outubro de 2023 às 10h52.
Eduardo Saverin ultrapassou a família Safra e lidera o posto como a pessoa mais rica do país. De acordo com o ranking de bilionários em tempo real da "Forbes", o cofundador do Facebook é dono de uma fortuna estimada em US$ 17,2 bilhões, o equivalente a R$ 87 bilhões.
A família Safra, composta por Vicky e os seus filhos, herdeiros do banqueiro Joseph Safra, passou para o segundo lugar, com US$ 17,1 bilhões. O terceiro lugar do pódio dos endinheirados brasileiros é do Jorge Paulo Lemann, também ex-mais rico do país. O executivo, acionista em empresas como Americanas, AB InBev e Burger King, contabiliza US$ 14,6 bilhões.
Com crescimento do patrimônio, Saverin galgou novos espaços entre os mais ricos do mundo. Em pouco mais de um mês, ele saltou da 171ª para a 93ª posição e entrou para o clube dos 100 maiores bilionários.
Cofundador da então rede social Facebook em 2004 ao lado de Mark Zuckerberg, o brasileiro vive uma nova realidade deste o começo do ano com a alta no valor das ações da Meta, holding por trás do Facebook, Instagram e do app de mensageria WhatsApp.
Ele detém atualmente 2% dos papéis da companhia, de acordo com informações de mercado, e a fatia é responsável pela maior parte de seu patrimônio.
Saverin também administra o B Capital, um fundo de investimentos que cofundou em 2015. A empresa tem sob gestão cerca de US$ 6,3 bilhões e direciona os desembolsos principalmente para startups em setores corporativo, tecnologia financeira e de saúde.
Em meados de 2022, o fundo anunciou que havia levantado US$ 250 milhões para investir em startups em early stage e, em março deste ano, informou a captação de mais US$ 500 milhões para financiar healthtechs, de propostas de saúde digital até biotecnologia.
O empresário começou o ano com um patrimônio estimado de US$ 7 bilhões. O valor atual, de US$ 17,2 bilhões, representa um crescimento de quase 150% em apenas cinco meses.
Ao longo do período, as ações da Meta avançaram mais de 110%, saindo de US$ 124 para mais de US$ 264. A expansão tem sido impulsionada pelos resultados nos últimos dois trimestres, com a receita e o lucro crescendo acima das projeções do mercado – embora abaixo dos resultados em exercícios anteriores. Além disso, há sinalizações de maiores esforços para a redução dos custos da operação.