Negócios

Editoras fazem suas apostas para o Natal

Com resultados recordes e acima do esperado na Bienal do Livro do Rio, as apostas nos próximos best-sellers para o Natal já começaram


	Expectativa: Com resultados recordes e acima do esperado na Bienal do Livro do Rio, as apostas nos próximos best-sellers para o Natal já começaram
 (Kelsen Fernandes/Fotos Públicas/Reprodução)

Expectativa: Com resultados recordes e acima do esperado na Bienal do Livro do Rio, as apostas nos próximos best-sellers para o Natal já começaram (Kelsen Fernandes/Fotos Públicas/Reprodução)

DR

Da Redação

Publicado em 15 de setembro de 2015 às 08h57.

São Paulo - Às vésperas da abertura da 17ª Bienal do Livro do Rio de Janeiro, Marcos da Veiga Pereira, presidente do Sindicato Nacional de Editores de Livros, disse, em entrevista ao jornal O Estado de S.Paulo, que o mercado ia mal e que seria preciso correr para reverter o cenário.

Dois momentos seriam de extrema importância para as editoras fecharem o ano no azul.

Primeiro, era preciso fazer uma boa feira - e a Bienal terminou no domingo, 13, com números excelentes.

Da abertura, dia 3, até o encerramento, passaram pelo Riocentro 676 mil pessoas, um recorde histórico. Na edição passada, a organização registrou 660 mil pessoas.

Em média, cada visitante comprou 6,6 livros, 4% a mais do que em 2013. As promoções feitas desde o início da feira, e não nos momentos finais como geralmente ocorre, podem ter ajudado no índice.

Em termos de faturamento, os números são ainda melhores. Estima-se que as editoras tenham faturado R$ 83 milhões nos 11 dias de evento - 18% acima da edição anterior.

O investimento na programação, que teve atrações para todos os públicos e gostos - do poeta Ferreira Gullar, que lançou sua autobiografia poética, ao best-seller juvenil Jeff Kinney, que não tinha nada novo para apresentar e ainda assim arrastou uma pequena multidão à feira - foi, segundo Pereira, um dos pontos fortes desta edição.

O outro foi a decisão de receber os escritores-celebridade, como Christian Figueiredo e Kéfera, numa área mais isolada, onde a histeria que paira sobre esses encontros não atrapalharia os demais visitantes e expositores.

Passada a Bienal, o segundo grande momento em que o mercado pode dar a volta por cima é o Natal, e as apostas nos próximos best-sellers já começaram. 

Acompanhe tudo sobre:Indústria de livrosLivrosVendas

Mais de Negócios

Slice, um dos refrigerante 'da moda' dos anos 80, volta aos mercados nos EUA

Com mercado de pets aquecido, essa empresa britânica busca dobrar faturamento a partir do Brasil

Este CEO convida clientes para reuniões com a liderança — e Elon Musk aprovou a ideia

‘Anti-Facebook’: universitários levantam US$ 3 milhões em 2 semanas para criar nova rede social