Negócios

Editora Penguin suspende acordos com Apple sobre e-books

Reguladores europeus aceitaram compromisso da editora para abandonar acordos com a Apple e que fixam limites de preço com Amazon e outras varejistas

E-book em um iPad da Apple: acordo com os reguladores encerra um longo caso antitruste contra a companhia do grupo de mídia Pearson (Scott Eells/Bloomberg)

E-book em um iPad da Apple: acordo com os reguladores encerra um longo caso antitruste contra a companhia do grupo de mídia Pearson (Scott Eells/Bloomberg)

DR

Da Redação

Publicado em 25 de julho de 2013 às 16h39.

Bruxelas - Reguladores da União Europeia aceitaram nesta quinta-feira um compromisso da Penguin, do grupo de mídia Pearson, para abandonar acordos sobre ebooks acertados com a Apple e que fixam limites de preço com a Amazon e outras varejistas, encerrando um caso antitruste contra a companhia.

A Penguin ofereceu em abril suspender os contratos por cinco anos. Os acordos incluíam cláusulas que impedem que varejistas rivais vendam livros digitais a preços menores do que os vendidos pela Apple.

A companhia também propôs permitir a varejistas estabelecer preços ou descontos por um período de dois anos. As concessões são similares às oferecidas por outras editoras no ano passado.

A Comissão Europeia disse que a oferta da editora vai impulsionar o mercado de e-books. "Depois de nossa decisão de dezembro de 2012, os compromissos estão agora em vigor para Apple e todas as cincos editoras, incluindo a Penguin, restaurando um ambiente competitivo no mercado de ebooks", disse o comissário europeu de competição, Joaquín Almunia, em comunicado.

Acompanhe tudo sobre:AppleE-booksEmpresasEmpresas americanasempresas-de-tecnologiaPearsonSetor de educaçãoTecnologia da informação

Mais de Negócios

Prêmio Sebrae Mulher de Negócios 2024: conheça as vencedoras

Pinduoduo registra crescimento sólido em receita e lucro, mas ações caem

Empresa cresce num mercado bilionário que poupa até 50% o custo com aluguel

Como esta administradora independente já vendeu R$ 1 bilhão em consórcios