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É comum consulta por investidores do Grupo EBX, diz Coutinho

Presidente do BNDES disse que é natural que potenciais investidores das empresas de Eike Batista consultem o banco


	Eike Batista, CEO da EBX: presidente do BNDES disse que a prorrogação de empréstimos-ponte em casos como o do empresário não é extraordinária
 (Patrick Fallon/Bloomberg)

Eike Batista, CEO da EBX: presidente do BNDES disse que a prorrogação de empréstimos-ponte em casos como o do empresário não é extraordinária (Patrick Fallon/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 19 de agosto de 2013 às 21h26.

Rio - O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho, afirmou nesta segunda-feira, 19, que é natural que potenciais investidores em empresas do Grupo EBX, do empresário Eike Batista, consultem o banco de fomento e que a prorrogação de empréstimos-ponte em casos como esse não é extraordinária.

"O grupo está em reestruturação", disse Coutinho a jornalistas, após encerramento de um seminário sobre o Nordeste, no Rio, alertando que não falaria sobre casos específicos. "Uma empresa que quer levar adiante um empreendimento que é de médio e longo prazo, é natural que ela pergunte ao BNDES se ela está qualificada e nós vamos examinar, como examinaremos qualquer investidor de qualquer empresa", disse.

A LLX Logística, que constrói o Superporto do Açu, no litoral norte do Rio, tem um empréstimo-ponte de R$ 518 milhões com o BNDES cujo vencimento é em setembro. Em julho, o BNDES adiou de agosto para outubro o vencimento de outro empréstimo-ponte, de R$ 427 milhões para a OSX, estaleiro do grupo que constrói uma unidade de construção naval no mesmo porto.

Perguntado se isso poderia ocorrer no caso da LLX, Coutinho afirmou: "Pode. Também não é nada extraordinário. Os bancos privados fazem isso. Você tem um processo de reestruturação, precisa dar tempo ao processo."

Desembolsos

Quanto aos desembolsos, Coutinho afirmou que o BNDES mantém, em julho e agosto, o ritmo de liberação de em torno de R$ 15 bilhões ao mês para financiamentos já aprovados. "Estamos em torno disso (R$ 15 bilhões por mês)", afirmou.

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