Negócios

Dufry negocia compra de 51% do free shop da grega Folli

A Folli disse que "a conclusão final das negociações (sairá) em duas ou três semanas", em anúncio semelhante à Bolsa de Atenas


	O lucro operacional da Folli Follie no ano passado foi de 84 milhões de euros, com vendas de 290 milhões de euros
 (Thomas Coex/AFP)

O lucro operacional da Folli Follie no ano passado foi de 84 milhões de euros, com vendas de 290 milhões de euros (Thomas Coex/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 24 de setembro de 2012 às 09h31.

A Dufry anunciou nesta segunda-feira que está em negociações avançadas para comprar 51 por cento do negócio de varejo de viagem do grupo grego Folli Follie, sem dar mais detalhes.

"A Dufry divulgará novas informações de acordo com a lei", afirmou a companhia em comunicado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

Em anúncio semelhante à Bolsa de Atenas, a Folli disse que "a conclusão final das negociações (sairá) em duas ou três semanas".

A companhia suíça comprará 51 por cento das operações de duty free --lojas em aeroportos que vendem produtos com isenção de impostos-- da Folli, que possui 90 lojas em 45 locais na Grécia. O lucro operacional da empresa no ano passado foi de 84 milhões de euros (109,11 milhões de dólares), com vendas de 290 milhões de euros.

A crise de dívida afetou menos o turismo do que outros setores da economia grega. A receita com turismo deve cair apenas 5 por cento neste ano, quando a Grécia deve receber mais de 16 milhões de visitantes, levemente abaixo do recorde de 16,5 milhões em 2011.

A Folli, uma das companhias gregas mais bem sucedidas, vende joias e outros acessórios em cerca de 800 lojas na Europa, Ásia e Estados Unidos. A empresa comprou a Hellenic Duty Free Shops em 2010.

Acompanhe tudo sobre:DufryEmpresasFusões e AquisiçõesNegociaçõesVarejo

Mais de Negócios

Setor de varejo e consumo lança manifesto alertando contra perigo das 'bets'

Onde está o Brasil no novo cenário de aportes em startups latinas — e o que olham os investidores

Tupperware entra em falência e credores disputam ativos da marca icônica

Num dos maiores cheques do ano, marketplace de atacados capta R$ 300 milhões rumo a 500 cidades