Negócios

Dona do Costa Concordia prevê prejuízo de ao menos US$ 90 milhões

Carnival Corp. disse estar prestando essa informação por causa de regras relacionadas à transparência financeira

"A embarcação deve ficar fora de serviço pelo restante do atual ano fiscal, se não mais", disse a empresa em comunicado (Getty Images)

"A embarcação deve ficar fora de serviço pelo restante do atual ano fiscal, se não mais", disse a empresa em comunicado (Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 16 de janeiro de 2012 às 09h40.

Londres - A empresa Carnival Corp., dona do navio de cruzeiro Costa Concordia que naufragou no fim de semana no litoral da Itália, disse nesta segunda-feira que deve ter um prejuízo em torno de 90 milhões de dólares só pela não utilização da embarcação nos próximos meses.

O grupo disse estar prestando essa informação por causa de regras relacionadas à transparência financeira, e que outros prejuízos ainda não podem ser estimados.

"A embarcação deve ficar fora de serviço pelo restante do atual ano fiscal, se não mais", disse a empresa em comunicado.

""Para o ano fiscal que termina em 30 de novembro, o impacto para os lucros de 2012 em decorrência da perda do uso é previsto em aproximadamente 85 a 95 milhões de dólares, ou 0,11 a 0,12 dólar por ação." A empresa disse que o seguro da embarcação deve cobrir cerca de 30 milhões de dólares.

"A esta altura, nossa prioridade é a segurança dos nossos passageiros e tripulantes", disse Mickey Arison, presidente e executivo-chefe da Carnival Corporation.

"Estamos profundamente entristecidos por esse trágico evento, e nossos corações estão com todos os afetados pelo naufrágio do Costa Concordia, e especialmente com os familiares e entes queridos dos que perderam suas vidas." A Carnival Corp. é a empresa controladora da Costa Cruzeiros.

Acompanhe tudo sobre:BalançosEuropaItáliaNaviosPaíses ricosPiigsPrejuízoTransportes

Mais de Negócios

Calçado chinês e chuvas no Sul: Mr. Cat pede recuperação extrajudicial com dívidas de R$ 93 milhões

Dia do Hambúrguer: em 2024, brasileiros pediram quase 250 milhões de hambúrgueres no iFood

Aos 26, ele recusou vender sua empresa por US$ 600 milhões — hoje ela vale US$ 4,4 bilhões

Aos 47, ele gasta R$ 11 milhões por ano e segue rotina com 90 pílulas para reverter a idade