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Dona da Louis Vuitton faz oferta pela joalheira Tiffany, dizem fontes

O grupo LVMH, que detém marcas como Fendi, Christian Dior e Givenchy, tem se destacado há muitos anos como uma das mais bem-sucedidas no mercado de luxo

Tiffany: tarifas no mercado chinês têm impactado a empresa (Massimo Falluti/Tiffany&Co./Divulgação)

Tiffany: tarifas no mercado chinês têm impactado a empresa (Massimo Falluti/Tiffany&Co./Divulgação)

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Reuters

Publicado em 27 de outubro de 2019 às 16h52.

A LVMH, proprietária da marca Louis Vuitton, abordou a Tiffany com uma proposta de aquisição, disseram pessoas familiarizadas com o assunto, num momento em que a joalheria americana enfrenta dificuldades com as tarifas sobre suas exportações para a China.

Há anos em busca por maneiras de expandir sua posição no mercado dos Estados Unidos, a LVMH fez uma oferta preliminar e não vinculante pela Tiffany no início deste mês, disse uma das fontes, no sábado.

A Tiffany contratou consultorias para examinar a oferta da LVMH, mas ainda não deu uma resposta, e não está certo que estaria disposta a negociar, acrescentou uma das fontes.

Não foi possível saber o preço exato da oferta da LVMH para comprar a Tiffany, que tem um valor de mercado de 11,9 bilhões de dólares.

As fontes pediram para não serem identificadas porque o assunto tem natureza confidencial. A LVMH não quis comentar, enquanto a Tiffany não respondeu até a publicação os pedidos de comentário. A Bloomberg News noticiou mais cedo no sábado que a LVMH está em negociação como a Tiffany.

Dona de marcas como Fendi, Christian Dior e Givenchy, bem como da marca de champanhe Veuve Cliquot, a LVMH tem se destacado há muitos anos como uma das mais bem-sucedidas do setor de consumo de alto padrão, no qual nem todas as empresas têm conseguido se beneficiar no mesmo patamar do crescente apetite dos chineses por produtos de marca.

A Tiffany, por outro lado, não tem sido tão resiliente. Além das tarifas que têm sido impostas na guerra comercial entre os EUA e a China, um imposto menor sobre o consumo interno chinês também contribuiu para uma queda de dois dígitos nas vendas para turistas chineses nos EUA e em outros destinos.

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