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Dolce & Gabbana é multada em 343 milhões de euros

A justiça italiana considerou que ambos os estilistas tiveram uma conduta de abuso com o objetivo de obter vantagem fiscal


	Stefano Gabbana (esq) e Domenico Dolce: segundo a acusação, os lucros obtidos com a marca tributavam no exterior e não na Itália, onde deveriam ser pagos os impostos
 (Vittorio Zunino Celotto/Getty Images)

Stefano Gabbana (esq) e Domenico Dolce: segundo a acusação, os lucros obtidos com a marca tributavam no exterior e não na Itália, onde deveriam ser pagos os impostos (Vittorio Zunino Celotto/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 30 de março de 2013 às 18h12.

Roma - Os estilistas da marca italiana Dolce & Gabbana foram condenados neste sábado a pagar uma multa de 343,4 milhões de euros por evasão de impostos.

A comissão tributária de Milão ratificou a sentença de primeiro grau anunciada em novembro de 2011, a qual os estilistas italianos, Domenico Dolce e Stefano Gabbana, tinham recorrido, informou a imprensa italiana.

De acordo com a fonte, a justiça italiana considerou que ambos os estilistas tiveram uma conduta de abuso com o objetivo de obter uma vantagem fiscal.

Anteriormente, em 2010, a Promotoria de Milão pediu o processo dos estilistas acusados, junto a outras cinco pessoas, por um suposto crime de evasão fiscal de 1 bilhão de euros.

Segundo a investigação, que foi desenvolvida entre 2007 e outubro de 2010, a multinacional Dolce & Gabbana criou em março de 2004 uma sociedade com sede em Luxemburgo sob o nome de 'Gado', que constava como a proprietária de algumas das marcas que fazem parte do grupo, mas que na realidade era administrada da Itália.

Deste modo, segundo a acusação, os lucros obtidos com a marca tributavam no exterior e não na Itália, onde deveriam ser pagos os impostos.

Além disso, ambos os estilistas foram acusados de terem cedido as marcas que fazem parte de seu império à sociedade 'Gado' por 360 milhões de euros, um valor muito inferior ao real, segundo a acusação, que ressaltou que este número deve girar em torno de 700 milhões de euros.

A Promotoria acusou cada um dos costureiros de ter evadido 420 milhões de euros, além de ter acusado a sociedade em outros 200 milhões de euros. 

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