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Dolce e Gabbana são condenados por evasão fiscal

Os estilistas italianos Domenico Dolce e Stefano Gabbana, processados por sonegação de impostos, foram condenados a 18 meses de prisão


	Os estilistas italianos Dolce e Gabbana: Domenico Dolce, de 55 anos, e Stefano Gabbana, de 51, foram condenados por imprecisões em suas declarações de impostos
 (Giuseppe Cacace/AFP)

Os estilistas italianos Dolce e Gabbana: Domenico Dolce, de 55 anos, e Stefano Gabbana, de 51, foram condenados por imprecisões em suas declarações de impostos (Giuseppe Cacace/AFP)

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Da Redação

Publicado em 30 de abril de 2014 às 16h54.

Roma - Os estilistas italianos Domenico Dolce e Stefano Gabbana, processados por sonegação de impostos, foram condenados nesta quarta-feira pelo Tribunal de Apelações de Milão (norte) a 18 meses de prisão, anunciou a imprensa italiana.

Domenico Dolce, de 55 anos, e Stefano Gabbana, de 51, foram condenados por imprecisões em suas declarações de impostos.

No julgamento em primeira instância, em junho de 2013, os dois criadores da marca de roupas e acessórios de luxo Dolce & Gabbana, de origem siciliana, foram condenados a um ano e oito meses de prisão por evasão fiscal estimada em quase um bilhão de euros.

A sentença foi reduzida na apelação, alguns dos crimes atribuídos à dupla foram prescritos, segundo a imprensa italiana.

Outras quatro pessoas também foram condenadas à prisão.

"Estou sem palavras, totalmente sem palavras. Indubitavelmente, vamos apresentar um recurso ao Supremo Tribunal Federal", declarou o advogado dos estilistas, Massimo DiNoia.

Em novembro de 2011, o Tribunal de Cassação italiano anulou a absolvição dos dois, pronunciada em abril de 2011 por um tribunal de Milão.

Em 2010, o jornal Sole 24 Ore revelou que a dupla italiana estava sendo investigada por sonegação de impostos no valor de € 840 milhões, junto com outras quatro pessoas.

De acordo com os juízes, os dois homens criaram entre 2004 e 2005 uma empresa de fachada em Luxemburgo, dando o controle das marcas do grupo para escapar das autoridades fiscais italianas, enquanto que a empresa atuava de fato na península.

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