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Disputa sobre celular com Apple não será pioneira, diz FBI

O FBI está buscando ajuda da Apple para acessar o iPhone 5C, de propriedade do município, usado por autor de tiroteio de San Bernardino


	iPhone: na semana passada, o órgão obteve um mandado judicial de uma juíza da Califórnia pedindo que a Apple coopere
 (Pablo Blazquez Dominguez/Getty Images)

iPhone: na semana passada, o órgão obteve um mandado judicial de uma juíza da Califórnia pedindo que a Apple coopere (Pablo Blazquez Dominguez/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 25 de fevereiro de 2016 às 15h42.

Washington - A ordem judicial exigindo que a Apple ajude o FBI a destravar o iPhone de um dos atiradores de San Bernardino "provavelmente não deve ser um caso pioneiro" para estabelecer um precedente em outros casos, disse o diretor do FBI James Comey, em um painel do Congresso dos Estados Unidos nesta quinta-feira.

A natureza complexa e em evolução dos softwares para telefones móveis limitarão o quão amplamente o caso pode ser aplicado, disse Comey durante audição do Comitê de Inteligência da Câmara dos Deputados, que está examinando ameaças globais.

Embora o caso "seja instrutivo para outros tribunais", questões políticas maiores sobre acesso razoável a dados criptografados para cumprimento das leis provavelmente devem ser solucionadas pelo Congresso e outros, disse Comey.

O FBI está buscando ajuda da Apple para acessar o iPhone 5C, de propriedade do município, usado por Syed Rizwan Farook, que junto com sua esposa causou um tiroteio em dezembro que matou 14 pessoas e feriu 22.

Na semana passada, o órgão obteve um mandado judicial de uma juíza da Califórnia pedindo que a Apple coopere.

A Apple disse que a solicitação é o mesmo que pedir à empresa que realize um ataque hacker contra seu próprio aparelho e estabeleceria um precedente problemático sobre como as empresas devem obedecer ao cumprimento da lei.

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