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Diretor da Petrobras diz que interrupção na P-33 não vai afetar resultados

Brasília – O diretor Financeiro e de Relações com Investidores da Petrobras, Almir Barbassa, afirmou hoje (13) que a interrupção dos trabalhos na plataforma P-33, na Bacia de Campos, não vai afetar os resultados da companhia. A suspensão das operações foi determinada ontem (12) pela Agência Nacional do Petróleo (ANP), por irregularidades na manutenção de […]

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h42.

Brasília – O diretor Financeiro e de Relações com Investidores da Petrobras, Almir Barbassa, afirmou hoje (13) que a interrupção dos trabalhos na plataforma P-33, na Bacia de Campos, não vai afetar os resultados da companhia. A suspensão das operações foi determinada ontem (12) pela Agência Nacional do Petróleo (ANP), por irregularidades na manutenção de equipamentos.

"A P-33 tinha uma programação de parada em outubro. O que vai acontecer é antecipar essa parada. Paramos agora e não paramos lá. Então o total da produção no ano não altera. Não é previsto [que afete as exportações] e o volume de produção é pequeno", disse Barbassa.

A Petrobras divulgou nova nota hoje sobre a P-33, esclarecendo os detalhes da interdição pela ANP. O texto pode ser lido na íntegra na página da Petrobras, no link Fatos e Dados.

A capacidade de produção da P-33 é de 60 mil barris diários, mas atualmente ela estava produzindo apenas 19 mil barris. A produção diária no país é de 2 milhões de barris.

A Petrobras divulgou hoje os resultados do primeiro semestre. Barbassa creditou o aumento no lucro líquido da estatal à alta do petróleo no mercado internacional e também ao crescimento na produção, impulsionada pelas novas plataformas.

"Nós crescemos a produção, instalamos várias novas plataformas, elas contribuíram com o aumento de produção nesse período. Vão continuar a contribuir daqui para frente e outras plataformas virão. Portanto, aquela projeção que nós temos, de aumento na produção, está se verificando. Isso contribui com resultados, é mais óleo a ser vendido. Refinamos e vendemos mais no mercado doméstico, aumentamos a venda de gás, que é outra área que cresceu muito".

O diretor também destacou o período favorável que o país atravessa no mercado interno, com expansão da atividade econômica.

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