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Diretor deixa Deutsche Bank e banco estuda corte de até 20 mil postos

A instituição tem estado em queda e vem perdendo participação de mercado para concorrentes

Deutsche Bank: banco alemão se prepara para revelar detalhes de uma grande reorganização que encolherá seu banco de investimentos (Kai Pfaffenbach/Reuters)

Deutsche Bank: banco alemão se prepara para revelar detalhes de uma grande reorganização que encolherá seu banco de investimentos (Kai Pfaffenbach/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 6 de julho de 2019 às 09h45.

Última atualização em 6 de julho de 2019 às 09h47.

Nova York — O diretor de investimento do Deutsche Bank AG, Garth Ritchie, chegou a um acordo para deixar o cargo, enquanto se prepara para revelar detalhes de uma ampla reestruturação da divisão, no domingo.

O executivo deve deixar o conselho de administração do Deutsche Bank no final de julho e seguirá na empresa por um período de transição até novembro, segundo comunicado do banco alemão.

O recente fim das negociações sobre fusão com o Commerzbank AG aumentou as dúvidas dos investidores sobre como o banco conseguirá conter o movimento de deterioração.

E o banco alemão se prepara para revelar detalhes de uma grande reorganização que encolherá seu banco de investimentos, incluindo seu negócio de equities, antes um dos principais impulsionadores das receitas.

No momento as discussões envolvem um corte de até 20 mil postos em sua força de trabalho integrada por 90 mil pessoas.

O Deutsche Bank tem estado em queda nos últimos anos, diante da incerteza sobre sua estratégia, queda recorde no preço das ações, uma série de investigações regulatórias, multas e ameaças de corte para unidades de negócios mais valorizadas em outros tempos.

A instituição vem perdendo participação de mercado para concorrentes como Goldman Sachs Group e Morgan Stanley.

Uma série de executivos-chefes já tentou reequilibrar os negócios do Deutsche Bank, buscando reduzir sua dependência de receitas com transações financeiras ao aprofundar sua presença em negócios como gestão de portfólios de investimento de clientes ricos, porém sem sucesso.

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