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Diretor da Renault suspeito de espionagem faz denúncias por difamação

Ex-executivo da empresa nega ligação com o escândalo

Protótipo de carro elétrico da Renault: espionagem industrial teria focado em baterias da montadora (Francois Durand/Getty Images)

Protótipo de carro elétrico da Renault: espionagem industrial teria focado em baterias da montadora (Francois Durand/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 19 de janeiro de 2011 às 15h44.

Paris - O executivo Michel Balthazard, um dos três ex-funcionários da Renault suspeitos de vender segredos industriais do carro elétrico desenvolvido pela empresa francesa, apresentou nesta quarta-feira uma queixa-crime alegando difamação em sua demissão.

O advogado de Balthazard, Pierre-Olivier Sur, afirmou à emissora de rádio "France Info" que seu cliente, que recebeu uma carta de demissão por "falta grave e flagrante às obrigações de confidencialidade e de lealdade", decidiu "mover todas as ações judiciais contra as pessoas e atos que atentaram contra sua honra".

Sur informou que a denúncia foi feita à Promotoria de Paris e garantiu que não há nenhum elemento para poder criticar Balthazard por ter entregue segredos industriais, e, por isso, as suspeitas que recaem sobre ele "não têm fundamento".

O fabricante automobilístico francês apresentou no último dia 13 uma denúncia à Justiça da França por "espionagem industrial, corrupção, abuso de confiança, roubo e encobrimento cometidos por uma quadrilha organizada".

O jornal "Le Figaro" revelou este mês que a suposta rede utilizou uma conta bancária na Suíça e outra em Liechtenstein, com 500 mil euros e 130 mil euros, respectivamente, e apontou que o dinheiro procedia da China Power Grid Corporation, um gigante da distribuição elétrica com base em Pequim.

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