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CEO da BP vai receber 11 milhões de libras de aposentadoria

Diretor da empresa deve anunciar sua saída nas próximas horas e irá receber indenização milionária

Tony Hayward, CEO da BP (primeiro a esquerda), em reunião com Barack Obama para discutir acidente  (Wikimedia Commons/White House/Pete Souza)

Tony Hayward, CEO da BP (primeiro a esquerda), em reunião com Barack Obama para discutir acidente (Wikimedia Commons/White House/Pete Souza)

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Da Redação

Publicado em 26 de julho de 2010 às 08h35.

Londres - O executivo-chefe da BP, Tony Hayward, que deve sair da companhia petrolífera nas próximas horas, pode receber um pagamento de 1 milhão de libras e uma aposentadoria de 11,8 milhões de libras.

O jornal "The Times" precisa que o empresário receberá um pagamento único equivalente a seu salário anual, estimado em 1 milhão de libras em 2009, e um fundo de pensão avaliado em 10,8 milhões de libras, o que lhe permitirá cobrar 584 mil libras ao ano a partir dos 60 anos.

De acordo com o jornal britânico, o diretor pode permanecer em seu posto até o mês de setembro, quando entregará a direção ao americano Bob Dubley, atualmente a cargo das operações de limpeza da BP no Golfo do México.

Aparentemente, Hayward aceitou deixar a companhia de comum acordo a fim de ajudar a reconstruir a reputação da BP depois da explosão na plataforma Deepwater Horizon no dia 20 de abril, quando 11 trabalhadores morreram e começou o pior desastre ambiental da história dos EUA.

O conselho de administração da BP reúne-se hoje para decidir o futuro de Hayward, um dia antes da companhia petrolífera os resultados correspondentes ao segundo trimestre do ano.

Segundo os meios de comunicação britânicos, a companhia petrolífera pode anunciar as maiores perdas trimestrais na história empresarial britânica, de 8,4 bilhões de libras.

No último dia 12, a BP informou que o vazamento supõe custos de US$ 3,5 bilhões.

Segundo a BP, 46 mil pessoas e 6,4 navios participaram dos trabalhos de limpeza após a explosão e o afundamento da plataforma Deepwater Horizon.

A BP insiste que é uma companhia forte e pode enfrentar a crise, graças à geração de efetivo e as facilidades bancárias.

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