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Diniz defende fusão com o Carrefour, agora pela Twitcam

Em resposta a perguntas enviadas por seus seguidores no Twitter, Diniz afirmou que a operação seria um ato defensivo para o varejo brasileiro

Abilio Diniz: ainda inconformado com a derrota para Jean-Charles Naouri (Germano Lüders/EXAME)

Abilio Diniz: ainda inconformado com a derrota para Jean-Charles Naouri (Germano Lüders/EXAME)

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Da Redação

Publicado em 24 de agosto de 2011 às 16h57.

São Paulo – Em resposta a perguntas de seus seguidores no Twitter, o empresário Abilio Diniz defendeu mais uma vez a fusão com a operação do Carrefour no Brasil. Diniz afirmou que a operação seria também um ato defensivo e daria origem a uma empresa brasileira controlada por brasileiros.

“Eu não tenho dúvida que isso é um grande negócio para a companhia, para o Carrefour, para o Brasil e para o consumidor”, afirmou Diniz. Para o empresário, a fusão traria muitos ganhos de eficiência. “Esses ganhos sempre são repassados para preços”, disse Diniz. “Nossas margens não se alteram com as nossas fusões”, completou.

A fusão daria origem a uma empresa “brasileira controlada por brasileiros”, segundo Diniz, seria um ato defensivo, impedindo que outras empresas de fora se instalassem no país. Há rumores de mercado que indicam que o Walmart tem interesse na operação brasileira no Carrefour.

“Caminhão de críticas”

O empresário, inclusive, havia comentado em seu Twitter sobre o possível interesse do Walmart no Carrefour no Brasil. “Recebi um caminhão de críticas ao propor a fusão com o Carrefour. A ideia era tão boa que o Walmart ameaça comprá-lo”, tuitou o empresário, no começo do mês.

Em julho, Abilio Diniz tentou unir o Grupo Pão de Açúcar com a operação do Carrefour no Brasil. A rede Casino – que é sócia de Diniz na holding que controla o Grupo e tem o direito de controlar a empresa a partir de 2012 – opôs-se ao negócio.

O Casino fez manifestações públicas contra a operação, que classificou como “hostil” e “ilegal”. O presidente do Casino, Jean-Charles Nauori, chegou a se reunir com o presidente do BNDES, Luciano Coutinho, para protestar contra o apoio do banco a uma operação que ele classificou como “traição” de Abilio e quebra de contrato.

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