Schalka, da Suzano: “a Suzano defende o mercado regulatório de carbono". (Leandro Fonseca/Exame)
Marina Filippe
Publicado em 21 de outubro de 2021 às 12h44.
Última atualização em 5 de novembro de 2021 às 13h08.
A produtora de papel e celulose Suzano anunciou nesta quinta-feira, 21, a antecipação da meta de remover 40 milhões de toneladas de CO2 da atmosfera, de 2030 para 2025.
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"Estamos reforçando nosso programa verde de descarbonização, em busca da contenção do aquecimento global. Não é possível esperarmos até 2050 para agirmos, é preciso fazer algo agora", disse Walter Schalka, presidente da Suzano em evento para jornalistas.
Segundo a companhia, esta é uma oportunidade de trabalhar com a ampliação de cobertura vegetal por meio de plantios comerciais e de áreas destinadas à conservação.
Para o executivo, a Suzano também pode inspirar outras empresas a anteciparem as suas metas, bem como incentivar uma mudança que envolve a sociedade e civil e governos.
A pauta da emissões de carbono é um um dos temas centrais da Conferência das Partes, a COP26, que ocorrerá em Glasgow na Escócia na primeira quinzena de novembro. Isto se dá por meio do Artigo 6 do Acordo de Paris, que trata da criação de um mercado global de carbono e busca a regulamentação do proposto em 2015.
"O programa verde, de descarbonização do globo, tem grande potencial de gerar empregos, projetos nesta frente, oportunidades para empresas e para o meio ambiente. Assim, a Suzano defende o mercado regulatório", diz Schalka.