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Diageo ultrapassa Pernod na corrida por mercados emergentes

A fabricante britânica de bebidas busca ser a primeira a ter metade de suas vendas oriundas dessas áreas em crescimento

As vendas totais da Diageo cresceram 8 por cento no último semestre de 2011 (Getty Images)

As vendas totais da Diageo cresceram 8 por cento no último semestre de 2011 (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 11 de junho de 2012 às 16h37.

Londres - A fabricante britânica de bebidas Diageo está liderando a corrida nos mercados emergentes, seguida pela rival francesa Pernod Ricard e busca ser a primeira a ter metade de suas vendas oriundas dessas áreas em crescimento, no momento em que atende a consumidores de bebidas de Moscou a Mumbai.

Enquanto a Diageo tem abocanhado produtores de baiju, cachaça e raki na China, Brasil e Turquia para guiar as vendas nas economias mais aceleradas do mundo, a Pernod está paralisada com pesadas dívidas, assumidas há quatro anos, quando adquiriu a vodka Absolut.

O próximo objetivo da Diageo é tomar o controle da maior produtora mundial de tequila, Jose Cuervo, que lhe daria importante acesso ao mercado mexicano e uma oferta mais forte de suas marcas de uísque Johnnie Walker e da vodka Smirnoff. Cada uma das rivais têm cerca de 40 por cento de suas vendas oriundas de mercados emergentes e analistas esperam que a Diageo seja a primeira a atingir a marca de 50 por cento, impulsionada pelas recentes aquisições, enquanto a Pernod admite que está um pouco atrasada na gestão de suas mais fortes aquisições.

As vendas totais da Diageo cresceram 8 por cento no último semestre de 2011, enquanto nos mercados emergentes o avanço foi de 18 por cento e tendem a subir ainda mais com sua compra da Mey Icki, da Turquia, por 1,3 bilhão de libras (2 bilhões de dólares), e de uma participação na chinesa Sichuan Shuijingfang no ano passado, além da brasileira Ypióca neste ano.

Já o presidente-executivo da Pernod, Pierre Pringuet, tem descartado grandes aquisições neste ano, enquanto a empresa corta dívidas depois de comprar a dona do Absolut Vin & Sprit em 2008 por 5,7 bilhões de euros (7,2 bilhões de dólares), mas espera atingir a marca de 50 por cento nos emergentes em até 3 anos. 

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