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Deutsche Boerse sai em defesa de fusão com NYSE Euronext

Para o presidente da bolsa alemã, a operação não é anticompetitiva, após reguladores da União Europeia terem concluído a análise da fusão das duas operadoras

A Comissão Europeia sinalizou que não considerará o mercado de balcão de derivativos ao analisar as implicações antitruste do negócio de US$ 9 bilhões (Getty Images)

A Comissão Europeia sinalizou que não considerará o mercado de balcão de derivativos ao analisar as implicações antitruste do negócio de US$ 9 bilhões (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 14 de novembro de 2011 às 09h06.

Frankfurt - O presidente-executivo da Deutsche Boerse, Reto Francioni, disse que a união da bolsa de derivativos Eurex com a Liffe, da NYSE, não era anticompetitiva, após reguladores da União Europeia (UE) terem concluído a análise da fusão das duas operadoras.

"Competitividade no mercado de derivativos é entre o espaço regulado e o mercado de balcão", afirmou Francioni em conferência. "Eurex e Liffe não competem entre si, elas se complementam." O negócio entre a Deutsche Boerse, que opera a Bolsa de Frankfurt, e a NYSE Euronext, que opera bolsas em Amsterdã, Bruxelas, Lisboa, Nova York e Paris, continua a caminho, disse Francioni.

A Comissão Europeia, que deve se decidir sobre o controle da NYSE Euronext até o fim do ano, sinalizou que não considerará o mercado de balcão de derivativos ao analisar as implicações antitruste do negócio de 9 bilhões de dólares.

Isso, na prática, ressaltaria o domínio da operadora combinada em derivativos, o que poderia alimentar preocupações sobre competitividade e potencialmente forçar as companhias a proporem importantes concessões em troca da aprovação regulatória.

Francioni afirmou que o mercado de derivativos era global e não somente europeu. O presidente-executivo destacou que a necessidade de a Deutsche Boerse se fortalecer diante do aparecimento de novos concorrentes.

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