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Deutsche Bank e Commerzbank anunciam fim de diálogo sobre fusão

Os dois maiores bancos da Alemanha anunciaram que fusão não ofereceria "valor agregado suficiente"

Deustsche Bank: banco comentou ainda que "continuará avaliando todas as alternativas para elevar no longo prazo a lucratividade e a rentabilidade para os seus acionistas" (Kai Pfaffenbach/Reuters)

Deustsche Bank: banco comentou ainda que "continuará avaliando todas as alternativas para elevar no longo prazo a lucratividade e a rentabilidade para os seus acionistas" (Kai Pfaffenbach/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 25 de abril de 2019 às 06h36.

Berlim - Os dois maiores bancos da Alemanha, Deutsche Bank e Commerzbank, anunciaram nesta quinta-feira (25) que decidiram não dar continuidade ao diálogo sobre uma possível fusão, sob o argumento de que ela não ofereceria "valor agregado suficiente".

Cerca de meia hora após o anúncio conjunto, às 6h16 (de Brasília), as ações do Deutsche Bank subiam 4,28% na Bolsa de Frankfurt, enquanto as do concorrente caíam 2,08%.

"Chegamos à conclusão de que uma fusão não ofereceria valor agregado suficiente - também com vistas a riscos de implementação, custos de reestruturação e exigências de capital", afirmou o executivo-chefe do DB, Christian Sewing.

As palavras atribuídas em comunicado pelo Commerzbank ao seu próprio comandante, Martin Zielke, são similares: "Adotamos uma análise fundamental. O resultado: uma fusão não oferece valor agregado. Nós nos atemos a nossa estratégia e impulsionaremos nosso crescimento em conjunto com nossos clientes."

O Deutsche Bank, que divulga amanhã seus resultados financeiros relativos ao primeiro trimestre, comentou ainda que "continuará avaliando todas as alternativas para elevar no longo prazo a lucratividade e a rentabilidade para os seus acionistas".

A instituição dirigida por Sewing acrescentou que espera para o balanço dos primeiros três meses de 2019 lucro antes de impostos de cerca de 290 milhões de euros e lucro após impostos de cerca de 200 milhões de euros. "Os rendimentos com concessão de crédito estão previstos em 6,4 bilhões de euros, dos quais 3,3 bilhões de euros derivam de clientes corporativos e do banco de investimentos", completa.

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