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Destino da Sky pode ser decidido por leilão no próximo sábado

Rivais norte-americanas Comcast e Twenty-First Century Fox disputam controle da empresa europeia de mídia

LEILÃO: processo vai começar se nem a Comcast ou a Fox admitirem derrota pela Sky (Chris Ratcliffe/Bloomberg)

LEILÃO: processo vai começar se nem a Comcast ou a Fox admitirem derrota pela Sky (Chris Ratcliffe/Bloomberg)

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Reuters

Publicado em 20 de setembro de 2018 às 12h41.

Londres - Uma prolongada guerra de ofertas de 34 bilhões de dólares pela empresa europeia de mídia Sky entre as rivais norte-americanas Comcast e Twenty-First Century Fox poderia ser resolvida por um rápido leilão sábado, disseram reguladores britânicos nesta quinta-feira.

O Painel Britânico de Aquisições disse que estava preparado para dar um raro passo e intervir na disputa pela Sky promovendo um leilão que dure no máximo três rodadas.

O processo vai começar se nem a Comcast ou a Fox tiverem admitido derrota na briga pela Sky até as 17h (horário de Londres) de sexta-feira.

O leilão vai então acontecer sábado e ser concluído à noite, quando o regulador vai anunciar o nível de ofertas submetidas pelos concorrentes.

Isso marcaria uma solução dramática para o destino da Sky, que está no ar desde que a Fox fez sua primeira oferta pelos 61 por cento da Sky que ainda não detém, em dezembro de 2016.

A Comcast, maior grupo de entretenimento do mundo, atualmente lidera a disputa com uma oferta de 14,75 libras por ação pelo controle da Sky, o que avalia a empresa em 25,9 bilhões de libras.

Os números superam a oferta de 14 libras por ação feita pela Fox em julho e ficam 37 por cento acima da proposta original da Fox, de 10,75 libras por ação, feita em 2016.

Um leilão pela Sky seria o maior acordo no Reino Unido a ser decidido desta forma.

Até o momento houve apenas três situações de aquisição britânica desde 2007 que envolveram leilões coordenados pelo regulador, incluindo a venda de 6,2 bilhões de libras da siderúrgica Corus para a indiana Tata Steel, de acordo com análises da Reuters.

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