Negócios

BPI: Desinteresse da Oi pela GVT beneficia Portugal Telecom

Segundo o banco, aquisição exigiria muito financeiramente da subsidiária da companhia portuguesa e colocaria em risco o nível dos dividendos pagos pela companhia


	Técnico da GVT em Campinas: Oi anunciou que não está interessada na compra da companhia, pertencente à francesa Vivendi
 (Kiko Ferrite/EXAME.com)

Técnico da GVT em Campinas: Oi anunciou que não está interessada na compra da companhia, pertencente à francesa Vivendi (Kiko Ferrite/EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 19 de novembro de 2012 às 10h26.

Lisboa - A Portugal Telecom se beneficia do fato de a subsidiária Oi não ter interesse em comprar a rival brasileira GVT, já que essa aquisição exigiria muito financeiramente e colocaria em risco o nível dos dividendos pagos pela companhia, segundo o banco BPI.

Em comunicado ao mercado, a Oi, em que a Portugal Telecom detém 25 por cento e representa metade da receita do grupo, anunciou que não está interessada na compra da GVT, pertencente à francesa Vivendi, devido às condições financeiras da operação, ao contrário do que a imprensa brasileira havia noticiado.

"Uma aquisição desta natureza exigiria financeiramente da Oi e colocaria em risco a política de remuneração aos acionistas, com consequências negativas para a PT", disse o BPI. A Oi deve entregar à PT 500 milhões de euros em dividendos até 2015, segundo o plano estratégico.

A empresa disse ainda que embora a aquisição da GVT ajudasse a Oi a atingir as metas do plano estratégico, o preço de 7 bilhoes a 8,5 bilhões de reais pela companhia "não justifica o esforço".

Acompanhe tudo sobre:EmpresasEmpresas abertasEmpresas brasileirasServiços3GTelecomunicaçõesOperadoras de celularEmpresas francesasFusões e AquisiçõesBrasil TelecomOiTelemarEmpresas portuguesasPortugal TelecomGVT

Mais de Negócios

Oktoberfest, a maior celebração à cultura germânica das Américas, movimenta R$ 450 milhões em SC

EXAME é finalista nos +Admirados da Imprensa de Economia, Negócios e Finanças; veja como votar

Aos 38 anos, ele iniciou um negócio de especiarias em casa — hoje fatura US$ 8 milhões por ano

Essa CEO de 35 anos era farmacêutica e criou uma marca que fatura US$ 500 mil por ano