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Depois de 99 e PagSeguro, Nubank é o 3º unicórnio brasileiro

Diferente das outras empresas, a startup bancária conseguiu entrar no clube sem precisar nem ser comprada, nem entrar em alguma bolsa de valor

Nubank: Taxa de conversão em programa de recompensa pode ser  (Nubank/Divulgação)

Nubank: Taxa de conversão em programa de recompensa pode ser (Nubank/Divulgação)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 1 de março de 2018 às 10h55.

Última atualização em 21 de março de 2018 às 11h32.

São Paulo — É um feito para uma startup alcançar avaliação acima de US$ 1 bilhão em qualquer lugar do mundo. E, até agora, só duas startups brasileiras tinham conseguido: o aplicativo de transporte 99 e a plataforma de pagamentos PagSeguro. O Nubank é a terceira a entrar para o clube dos chamados "unicórnios".

A 99 conseguiu o status ao ser comprada pela chinesa Didi Chuxing por US$ 600 milhões em janeiro. A PagSeguro, por outro lado, superou este valor de mercado após sua oferta inicial de ações na bolsa de valores Nasdaq, nos Estados Unidos.

Já o Nubank conseguiu entrar no clube sem precisar fazer nenhuma das duas coisas - segundo o fundador e presidente da empresa, David Vélez, a empresa chegou ao valor de US$ 1 bilhão antes rodada de investimentos revelada nesta quinta-feira, 1º.

Fontes próximas à startup ouvidas pelo Estado não souberam precisar quando isso aconteceu, mas acreditam que o exemplo da 99 e do PagSeguro fizeram Vélez tornar pública a conquista. "É bom mostrar para os brasileiros que é possível empreender no País, mesmo em setores regulados", disse Vélez.

Para Felipe Matos, autor do livro 10 mil startups, o País está vendo uma "manada de unicórnios". "É algo que anima muito o mercado", diz ele. Já o professor da Fundação Getúlio Vargas (FGV-SP), Gilberto Sarfati, enxerga a marca com ceticismo. "Até a empresa ter capital aberto, é algo meramente especulativo", afirma.

Listar ações em bolsa, porém, parece estar longe dos planos do Nubank. "Nunca discutimos o tema em reuniões de conselho", diz Vélez. "É ótimo ser uma empresa privada."As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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