Negócios

MPT pode intervir em demissões da Webjet feitas pela GOL

Procurador-geral do Trabalho afirma que decisão do TST no caso das 4 mil dispensas da Embraer indicou que demissão em massa exige negociação coletiva


	Webjet: 850 funcionários demitidos pela Gol depois do anúncio do fim das operações
 (Divulgação)

Webjet: 850 funcionários demitidos pela Gol depois do anúncio do fim das operações (Divulgação)

Tatiana Vaz

Tatiana Vaz

Publicado em 23 de novembro de 2012 às 15h39.

São Paulo – A demissão de 850 pessoas funcionárias da Webjet, anunciadas hoje pela Gol, virou alvo de investigação do Ministério Público do Trabalho (MPT). O procurador-geral do Trabalho, Luís Camargo, afirmou que estuda a possibilidade de intervir no caso.

“O Tribunal Superior do Trabalho, no caso das 4 mil demissões da Embraer, deixou o indicativo de que demissões em massa não podem ser unilaterais, exigindo prévia negociação coletiva trabalhista”, disse Camargo. A Gol se comprometeu em contratar apenas 450 funcionários da antiga concorrente.

O anúncio das demissões foi dado hoje aos funcionários, no mesmo instante em que a Gol anunciava à imprensa o encerramento das atividades da Webjet, empresa comprada pela companhia por R$ 43 milhões em junho de 2011. A compra havia sido aprovada pelo Cade em 10 de novembro com restrições. 

Os aviões da Webjet decolaram pela última vez na meia-noite de ontem. Dos 20 aviões da companhia, apenas seis estavam sendo operados pela GOL, que irá absorver todos os passageiros e vendas de passagens a partir de agora. Até o final deste ano, toda a identificação Webjet deve sumir definitivamente.

 

Acompanhe tudo sobre:EmpresasEmpresas brasileirasSetor de transporteServiçosAviaçãocompanhias-aereasCadeWebjetGol Linhas Aéreas

Mais de Negócios

Como a versão americana do TikTok chegou a valer US$ 1 bi e faliu em apenas 7 meses de operação

Essa CEO ouviu mais de 100 nãos antes de construir uma empresa avaliada em US$ 25 bi, o Canva

Ele se aposentou aos 28 anos e passou a viver de renda passiva de US$ 30 mil

Homem mais rico da AL defende 4 dias de descanso, não fecha porta do escritório e não usa computador