Negócios

Demissão do fundador do VKontakte é finalmente aceita

Rede social é equivalente ao Facebook na Rússia e seu fundador estava em conflito com sócios há meses


	Sede da rede social russa VKontakte em São Petesburgo. O site foi criado em 2006 por Pavel Durov
 (AFP/Arquivos)

Sede da rede social russa VKontakte em São Petesburgo. O site foi criado em 2006 por Pavel Durov (AFP/Arquivos)

DR

Da Redação

Publicado em 26 de abril de 2014 às 08h19.

Moscou - A principal rede social russa, a VKontakte (VK), aceitou nesta segunda-feira a demissão de seu fundador Pavel Dourov, que havia dito que o anúncio a este respeito feito em 1º de abril era "uma brincadeira".

O fundador apresentou seu pedido de demissão em 21 de março e, por conta disso, "a autoridade de Dourov enquanto diretor-geral acabou", anunciou o serviço de imprensa da companhia.

A rede social russa, que supera na antiga URSS o Facebook americano com mais de 100 milhões de usuários, vive há meses um conflito entre seu fundador, apoiado pelo Mail.ru, e o fundo de investimento United Capital Partners fundo (UCP) , que possui os 48% restantes da companhia.

O UCP acusa Durov de ter utilizado os recursos da VK para criar um aplicativo de mensagens instantâneas, Telegram, independente da rede social, que foi um sucesso retumbante.

Muitas vezes comparado ao fundador do Facebook, Mark Zuckerberg, Durov criou a rede quando saiu da Universidade de São Petersburgo em 2006.

Ele deixou em janeiro o capital da empresa, vendendo sua participação de 12% ao CEO da operadora de telefonia móvel MegaFon, mas permaneceu como diretor-geral da rede. Ele teria recebido mais de 400 milhões de dólares pela venda das ações, que foram posteriormente adquiridas em meados de março pela mail.ru.

A VK detém uma parte considerável do mercado na Rússia, estimada pelo banco Barclays em 40%, contra apenas 25% para o Facebook.

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaEuropaInternetRedes sociaisRússia

Mais de Negócios

'E-commerce' ao vivo? Loja física aplica modelo do TikTok e fatura alto nos EUA

Catarinense mira R$ 32 milhões na Black Friday com cadeiras que aliviam suas dores

Startups no Brasil: menos glamour e mais trabalho na era da inteligência artificial

Um erro quase levou essa marca de camisetas à falência – mas agora ela deve faturar US$ 250 milhões